UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

domingo, 18 de dezembro de 2011

Série Os museus e as crianças: Museu de los Niños de Buenos Aires





Olá,
Nesta postagem, iniciamos uma série que tratará da apresentação de museus pelo mundo que buscam uma forma mais interativa entre o publico e as obras, muitos deles tendo as próprias crianças como publico potencial. Este é o caso do Museu de los niños de Buenos Aires.

O que mais me chamou a atenção ao visitar este museu foi a forma intensa como as crianças e os adultos (neste caso seus pais) interagiam com os espaços: de supermercados a hospitais, estúdio de televisão e rádio, rede de tratamento da água, parlamento e tantos outros. O Museu possui várias empresas parceiras dentre elas a Nextell, a Coca-cola, o jornal Clarin.


Num mundo em que adultos e crianças encontram-se separados, onde a criança apreende apenas algumas de suas dimensões (a agua que chega através da torneira, o leite de caixinha, as imagens da TV) o museu apresenta a possibilidade das crianças conhecerem e viverem a cidade sob outros pontos de vista.


Ficou muito forte pra mim o quanto este projeto considera que a aprendizagem se dá através da participação na realização das atividades, do viver a experiencia através do encontro entre gerações e do jogo.

Veja abaixo o texto de apresentação do Museu.

"O Museu de los niños de Abasto é um museu interativo que recria um espaço da cidade onde as crianças podem fingir ser um pedreiro, médico, fotógrafo, capitão, marinheiro, bancário, cozinheiro, locutor, jornalista, enfermeira, atriz, mãe e pai , e muito mais!



O museu oferece um espaço rico, alternativa que integra reunião jogo, movimento, percepção, compreensão e expressão, estimulando a curiosidade, o interesse no conhecimento e na imaginação de uma transformação de perspectiva.
Com base na Declaração dos Direitos da Criança, é projetado para encorajar cada criança a desenvolver seu próprio potencial, "aprender fazendo" e "brincar e se divertir aprendendo" são para nós conceitos fundamentais.



O museu é dedicado a crianças até aos 12 anos, suas famílias, educadores, e através de toda a comunidade. E para as crianças até 3 anos, existem dois quartos especialmente concebidos para estimular a sua actividade.



Ele também tem uma sala de exposições e um auditório onde são realizados shows, exibições de filmes, palestras, apresentações de livros e eventos diversos.

Visitas escolares: Museu das Crianças recebe anualmente um grande número de escolas e jardins da Capital Federal, Buenos Aires e em todo o país.

Você se encontra no Museu: é uma alternativa para festas de aniversário, curtindo momentos maravilhosos com amigos no Museu da Criança.



Museu das Crianças é uma fundação sem fins lucrativos. Abriu em 20 de abril de 1999, na cidade de Buenos Aires. Em 18 de outubro de 2006 foi inaugurado o Museu da Criança Alto Rosario, localizada no Alto de compras Rosario".

Mais informações: info@museoabasto.org.ar

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NEPEI PALESTRA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Lançamento de livros no X Congresso de Antropologia Social Buenos Aires, Argentina

Na semana passada, dois livros relacionados a infância foram lançados no X Congresso Argentino de Antropologia Social realizado em Buenos Aires. Acompanhe os novos títulos:

"Discusiones sobre infancia y juventud. Niños y jóvenes dentro y fuera de la escuela".
Graciela Batallán y María Rosa Neufeld (compiladoras). Biblos, 2011.

Esta obra presenta una selección de los trabajos presentados en el XI Simposio Interamericano de Investigación Etnográfica en Educación, realizado en la Facultad de Filosofía de la UBA (2006).

"La interculturalidad en debate. Experiencias formativas y procesos de identificación en niños indígenas y migrantes". Gabriela Novaro (compiladora)

Este libro compila los avances de uno de los equipos que integran el Programa de Antropología y Educación de la Facultad de Filosofía y Letras –UBA. Considerando las temáticas abordadas en la obra y en general en el campo de la antropología y la educación se ha invitado a su presentación a una especialista en investigación lingüística en contextos interculturales (Leonor Acuña) y otra especialista en investigación en educación intercultural (Sofia Thisted)

LANÇAMENTO DE LIVRO CINEMA E INFANCIA

CONVITE PARA PUBLICAÇÃO NOVA REVISTA SOBRE JOGO E VIDA COTIDIANA ARGENTINA

Estimados colegas,
Los invitamos a enviar sus contribuciones a Lúdicamente, una revista de investigación sobre juego desde las ciencias sociales.
Lúdicamente es una publicación electrónica con una periodicidad semestral que participa de los criterios del Sistema de Acceso Abierto y se encuentra alojada en el Portal de Publicaciones Científicas y Técnicas del CAICYT-CONICET. Se trata de una revista sobre el juego abordado desde múltiples perspectivas y disciplinas. El objetivo de la revista es crear un espacio de encuentro y difusión de diferentes tipos de investigaciones, artículos y reflexiones sobre la temática del juego en relación con los espacios, los tiempos y las prácticas existentes, pasadas o posibles.
Nuestro objetivo, es también, crear un espacio de intercambio y publicación de producciones de diferentes instituciones, países o regiones para que construyamos, a lo largo de las publicaciones un diálogo disciplinar, analítico, metodológico y teórico. El lanzamiento de la revista apunta, claramente, a la construcción de un espacio hoy inexistente para organizar y sistematizar investigaciones sobre juego que hoy no encuentran lugar de publicación en nuestro país.

Convocatoria abierta a contribuciones para el N°1 “Juego y vida cotidiana”, hasta el 29 de febrero de 2012.

Instrucciones a los autores en http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/ludicamente/about/submissions#onlineSubmissions

Se encuentran en la página las dos convocatorias vigentes. Para cualquier consulta o duda no duden en consultar la página www.ludicamente.com.ar y enviarnos un mail desde alli.

Directoras: Dra. Noelia Enriz y Dra. Carolina Duek
Comité editor: Pablo Alabarces, Samuel Martínez López, Ronaldo Helal, Angela Nunes y Jacques Ramirez.

Lancamento: Ambiente Primeira Infância

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

FOTOS DO ENCONTRO EM JOÃO MOLEVADE

Candida professora que participou do curso atendeu a meu pedido e me enviou as fotos que tirou do encontro. Estou postando algumas delas aqui. Obrigado mais uma vez Candida. Um abraço,









quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FORMAÇÃO EM JOÃO MONLEVADE: PEDIDO

Queria mandar um abraço para o pessoal que participou hoje terça feira dia 9 da formação promovida pela APAE em João Monlevade. O grupo realmente é muito divertido e se envolveu muito com a proposta de trabalho. As conversas foram muito produtivas. Fiquei de anotar uma brincadeira que uma das professoras me ensinou sobre peneirar fubá e acabei esquecendo a letra. Como eu havia dito, minha mãe é de Rio Piracicaba e foi um feliz encontro. Ela manda abraço para dona Elvira e Maria Lima (viu Pantuza?). Queria também fazer um pedido. Vi que algumas professoras tiraram muitas fotos do evento. Se pudessem me enviar pelo menos uma foto para postar aqui no blog agradeceria muito. Aproveitem para dar uma passeada no blog, principalmente algumas postagens dos meses anteriores. Elas estão na parte direita inferior do blog. se quiserem deixar um comentario é só clicar logo abaixo desta mensagem. Um abraço,

quem tiver foto pode mandar pro rogex.correia@yahoo.com.br

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A INFÂNCIA NA NET: SITE SOBRE LUDICIDADE

Olá,
Cumprimento o mais novos seguidores do blog o pessoal do O Ludens, grupo de Estudos do Ludico, da Faculdade Pitágoras de Linhares, Espirito Santo. e aproveito também para divulgar o blog do grupo: http://grupoludens.blogspot.com/

Ludens - Grupo de Estudos do Lúdico
"Grupo de Estudos vinculado ao curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Linhares - ES. Tem como objetivo geral promover estudos, pesquisas e intervenções baseadas no lúdico como promotor de humanização".

VII Seminário Internacional da Primeira Infância: 23 e 24 de novembro em Porto Alegre/RS

by Antropologia da Criança e SIS SAUDE
O tema da edição deste ano é 'Investindo na Primeira Infância - Realidade e Evidências'

O VII Seminário Internacional da Primeira Infância, promovido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) dentro da Semana Estadual do Bebê, recebe inscrições pelo site http://www.pim.saude.rs.gov.br/. Voltado a estudantes, pesquisadores, profissionais da saúde e público em geral, o evento será realizado nos dias 23 e 24 de novembro, no Salão de Atos da PUC/RS (Avenida Ipiranga, 6681, Porto Alegre/RS).

O tema da edição deste ano é "Investindo na Primeira Infância: Realidade e Evidências". São aguardadas cerca de 1.800 pessoas, que assistirão a palestras sobre a primeira infância, investimentos, pesquisas e experiências exitosas.

A programação preliminar pode ser conferida no site do PIM e conta com a participação de especialistas de diversos países, como França, Itália, Holanda, Espanha, Estados Unidos, Argentina e Brasil - clique aqui para ler o perfil dos palestrantes convidados.

A iniciativa é do programa Primeira Infância Melhor (PIM), criado em 2003 pelo Governo do Estado e instituído como política pública pela Assembleia Legislativa em 2006. O PIM já atende mais de 87 mil crianças de zero a seis anos de idade no RS. Os visitadores do programa atuam junto às famílias mais vulneráveis, orientando os pais e cuidadores para o pleno desenvolvimento das potencialidades dos bebês, por meio de atividades lúdicas, reforçando questões de saúde, higiene, coordenação motora, vínculos afetivos e desenvolvimento da linguagem.


Autor: Imprensa
Fonte: Secretaria da Saúde do RS

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Divulgado pesquisas: Homens na Educação Infantil

UM ESTUDO SOBRE OS PROFESSORES HOMENS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA
REDE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE – M.G
Autor: Joaquim Ramos
Classificação: Dissertação Mestrado
Defendida em Maio de 2011 pelo Programa de Pós Graduação PUC-MINAS.

TRECHOS DO RESUMO
"Esta dissertação intitulada “Um estudo sobre os professores homens da educação
infantil e as relações de gênero na Rede Municipal de Belo Horizonte – M.G.”
investigou o ingresso e a permanência de professores homens na educação de crianças
pequenas em instituições públicas de educação infantil do município de Belo
Horizonte. (...)O município de Belo Horizonte realizou nos ultimos anos dois concursos públicos para o provimento do cargo de educador infantil e essa ação propiciou o ingresso de quatorze professores do sexo masculino habilitados a atuarem com crianças de zero a seis anos de idade em instituições públicas – tradicionalmente reconhecidas como lugares essencialmente de atuação de professoras. Portanto, a entrada desses sujeitos nessas instituições não se deu sem tensões e estranhamentos.
Utilizando-se, dentre outras, da categoria gênero, buscou-se compreender por meio
desta investigação como esses professores do sexo masculino interagiam com a
educação infantil e com a comunidade escolar. Utilizou-se da metodologia de pesquisa
qualitativa e foram realizadas dezenove entrevistas (com professores homens, direções
e coordenações das instituições investigadas e com uma gerente pedagógica) e cinco
grupos de discussão (com professoras de duas instituições e com as famílias das
crianças), totalizando a participação de 47 pessoas na investigação. Por meio da análise dos resultados da pesquisa, é possível afirmar que, ao ingressarem nas escolas, esses docentes homens são “naturalmente” encaminhados para as funções de apoio ou para as turmas de crianças maiores – que, normalmente, demandam menos ações
relacionadas ao cuidado corporal. Nesse sentido, uma das principais constatações da
dissertação é que, para além do período probatório exigido legalmente, todos os
professores homens abordados na pesquisa necessitaram de um tempo para
demonstrarem as competências e as habilidades com a educação e o cuidado das
crianças pequenas matriculadas nas instituições públicas de educação infantil do
município – categorizado, aqui, como período comprobatório".

PARA LER A DISSERTAÇÃO COMPLETA CLIQUE AQUI

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

URGENTE: II Jornada de pesquisa sobre Infância e Família: Envio de trabalhos até dia 31 de outubro

Foi prorrogado até 31 de outubro o prazo para o envio de propostas de apresentação de trabalho na II Jornada de pesquisa sobre Infância e Família.

O Núcleo de Antropologia e Cidadania (NACi) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) têm a honra de convidá-los para a


II Jornada de Pesquisa sobre Infância e Família
http://www.wix.com/2jornada/2011

24 e 25 de novembro de 2011
Auditório do Prédio 5 da PUCRS

Programação:

Dia 24/11/2011 - Auditório do Predio 5 da PUCRS (FFCH)

13:30 h - Inscrições no local

14:00h - Abertura com Autoridades

14:30h até 18:00h - Sessão de Comunicações orais I
Coordenação: Patrice Schuch (UFRGS)
Debatedor: Luis Eduardo Thomassim (UFPR)
Total de 6 apresentadores, a serem selecionados.
Inscrições de trabalhos até o dia 31/10, pelo email: 2jornada2011@gmail.com

19:00h até 21:30h - Mesa: "Crianças e Infâncias: perspectivas antropológicas"
Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS)
Participantes:
Clarice Cohn (UFSCAR)
Carla Villalta (UBA)
Claudia Fonseca (UFRGS)


Dia 25/11/2011 - Auditório do Prédio 5 da PUC (FFCH)

8:30h até 11:15h: Sessão de Comunicações II: "Pesquisa e Intervenção: reversibilidades possíveis"
Coordenação: Marco Paulo Stigger (UFRGS)
Debate: Paula Sandrine Machado (UFRGS) e Jair Silveira Cordeiro (PUCRS)
Participantes: 6 participantes a serem definidos.
Inscrições até o dia 25/10, pelo email:2jornada2011@gmail.com

11:30h até 12:30h: Apresentação de Pôsteres
Coordenação: Vitor Richter (UFRGS)
Debate: Luísa Dantas (UFRGS) e Maria Celeste Hernández (CONICET/NES-UNLP)
Participantes: 8 participantes a serem definidos.
Inscrições de trabalhos até o dia 25/10, pelo email: 2jornada2011@gmail.com

14:30h até 18:00h: Mesa II: "Família, Conflitos e Direitos: leis e práticas"
Coordenação: Denise Jardim (UFRGS)
Debate: Patrice Schuch (UFRGS)
Participantes:
Carmen Craidy (UFRGS),
Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS)
Rodrigo G. de Azevedo (PUCRS)


Atenção:
Receberemos trabalhos para apresentação nas Sessões de Comunicação I e II, assim como para apresentação na Sessão de Pôsteres, até o dia 31/10/2011, através do email: 2jornada2011@gmail.com

CURSO: O Cerebro vai a Escola

Objetivo

Esclarecer como o cérebro participa do processo de Aprendizagem. Estabelecer as relações entre a organização morfofuncional do sistema nervoso central e as funções cognitivas envolvidas no processo ensino-aprendizagem enfatizando o substrato neurobiológico da aprendizagem fundamentado pela neuropsicologia.

Pré-requisito

Ter concluído o ensino médio ou estar matriculado no ensino médio.

Público-alvo

Estudantes, professores, educadores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, pais e público em geral com 2º grau completo ou em curso, interessados em conhecer as bases biológicas do processo ensino-aprendizagem.

Ministrantes

Alexandre Hatem Pereira
Médico e residente em Psiquiatria / UFMG, colaborador no Projeto NeuroEduca; Pós-graduando em Neurociência e Comportamento.

Leonor Bezerra Guerra
Médica, mestre e doutora em Ciências: Fisiologia e Morfologia / UFMG; especialista em Neuropsicologia / FUMEC; professora adjunta de Neuroanatomia no Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas – UFMG, docente do Programa de PG em Neurociências da UFMG; coordenadora do Projeto NeuroEduca.

INSCRIÇÕES
E-mail:suporte.extensao@fundep.ufmg.br
Fone: +55 31 3409-4220
Fax: +55 31 3409-4583
Posto de Atendimento:
Campus UFMG Pampulha
Horário de Atendimento: 8:00 as 18:00 h
Av. Antônio Carlos, 6627
Pça de Serviços - Loja 07
Belo Horizonte/MG

sábado, 15 de outubro de 2011

O livro da vida das crianças : minha primeira experiência como etnográfo.


Em 1998 eu e cinco professoras da Escola Municipal Edison Pisani, localizada no aglomerado da Serra, Vila Fátima, em Belo Horizonte, trabalhavamos com as crianças de 6 anos. Era meu segundo ano Escola e resolvemos desenvolver um projeto montando com as crianças um livro que falasse das suas vidas. Seria um projeto como outro se não fosse a idéia sugerida por Elise de tirarmos fotos das crianças. Ficamos empolgados com a idéia e tanto eu como Elise haviamos feito oficina de fotografias encontrando um bom momento pra exercitar. Eram ao todo 3 turmas, quase 80 crianças e cada uma tinha direito de tirar 3 fotos. Quando perguntamos com quem elas queriam tirar as fotos pra nossa surpresa (pois não havíamos pensado nisto)a maioria das crianças faziam escolhas como "eu quero tirar uma foto com a minha mãe" ou "com o meu cachorro" ou ainda "em meu quarto". Desta forma, abraçamos a nova ideia de conhecer a casa dos meninos e a Vila como um todo.

Passamos o semestre saindo duas vezes por semana (inclusive nos sábados) cada um com um grupo de 5 a 6 crianças (o que exigiu uma logistica enorme pois mapeamos todos os endereços das crianças e as organizamos por grupos de vizinhança e parentesco) em direção a casa das crianças. Passávamos pelos becos, ruelas da vila orientados pelas crianças. O clima era de festa. Andando por um terreno desconhecido de novos cheiros, ruídos, dos olhares dos moradores, tudo era muito novo e ao mesmo tempo incerto. Meu maior medo era cair numa boca de fumo ou ter que negociar com os traficantes nossa caminhada pela vila o que de fato nunca aconteceu embora soubessem da nossa presença. Fora da escola os papéis se invertiam: "Estou com as crianças e elas tomam conta de mim", pensava o tempo todo e isto me deixava mais seguro.


Chegando nas casas das crianças encontrávamos todo o tipo de situações: a presença dos avos, dos irmãos mais velhos e mais novos, da mãe, as vezes ninguem. Era um verdadeiro acontecimento e realmente era muito bonito ver as crianças tomando a iniciativa de chamarem os parentes para tirarem as fotos. Nas fotos vamos encontrar nossas crianças com suas mães e avós, os irmãos e primos, os brinquedos, os quartos, os animais de estimação. Podemos indagar as fotos para falar daqueles que não aparecem nelas como os pais. E o que dizer dos seus olhares? Tivemos acesso as redes de relações das quais as crianças fazem parte e através das quais podemos identificar as relações de cuidado e abandono, os grupos de pares ou os grupos das crianças com quem nossos alunos conviviam diariamente, responsáveis pelas brincadeiras, pelo cuidado das crianças menores, pelo trabalho da casa, dos adultos que cuidam das crianças e das suas expectativas em relação à escola. A imagem do trafico e da violência que tinha anteriormente sobre aquele ambiente também estava presente mas ficou diluída e ganhou menos peso nas conversas que tinha com as pessoas, me mostrando outros aspectos importantes da sociabilidade destas crianças. Ficamos tão empolgados com o projeto que comprei um ampliador de fotos e montamos no banheiro do apartamento de Elise nosso pequeno laboratório. Na escola, além de conversarmos sobre as visitas trabalhavamos com as fotos de Sebastião Salgado. Dizia para as crianças enquanto mostrava uma linda e enorme foto de uma criança refugiada: "se a gente fizer bastante silêncio, somos capaz de escutar o que ela tem a nos dizer!" Um silêncio se fazia na roda de crianças sentadas comigo diante de uma foto que há pouco tempo atras não despertava tanto a atenção delas. De repente as crianças começavam a falar, mais de si mesmas do que elas imaginavam.
Para mim foi uma das experiências mais fortes que vivi com as crianças expandindo minha relação para além dos muros da escola, conhecendo mais de perto como era a vida delas, no espaço da vila e em seu grupo familiar. Foi realmente meu primeiro trabalho de campo como etnógrafo.


Não parecendo fazer um discurso pronto ou ocupar um lugar comum, não posso negar que aprendi a ver as crianças como produtoras de cultura como sujeitos que tinham muito a dizer sobre como viam o mundo. Questionando minha posição de adulto aprendi a considerá-las como sujeitos plenos, muito diferente da imagem que tinha como seres incompletos. Aprendi a dar ouvidos as crianças e apostar em suas capacidades. Talvez essa tenha sido pra mim a grande lição. Do projeto ainda guardo algumas fotos que resolvi postá-las aqui e escrever este texto.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

PALESTRA: CONCEPÇÕES DE CRIANÇA DE INFANCIA E DE EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA INFANCIA

O6 DE OUTUBRO MIEIB realiza o dia D PELA EDUCAÇÃO INFANTIL

O MIEIB – Movimento Interfóruns de Educação Infantil, buscando assegurar uma maior articulação das ações dos Fóruns Regionais, está propondo a realização de um Dia D pela Educação Infantil. Os principais objetivos desta proposta são:
 dar visibilidade à existência dos fóruns estaduais de educação infantil;
 distribuir material produzido pelos fóruns para divulgar suas reuniões regulares e principais ações;
 proporcionar a realização de parcerias entre os fóruns e outras entidades de defesa da educação infantil;
 informar à sociedade em geral sobre a agenda do MIEIB e nossos posicionamentos frente às questões importantes da área;
 divulgar às famílias e responsáveis critérios de qualidade para a oferta de educação infantil.;
 esclarecer a sociedade sobre o equívoco que pode representar a matrícula antecipada de crianças de 5 anos no Ensino Fundamental.
Sendo assim, o MIEIB convidou a todos os fóruns regionais de educação infantil a aderir a essa proposta, sugerindo que fosse realizado o “Dia D” de maneira descentralizada; isto é, cada fórum e cada município poderão escolher um dia no mês de outubro para realizar suas ações (manifestações em praça pública, seminários, palestras, panfletagens, rodas com crianças em áreas públicas, etc.). Uma sugestão é aproveitar a semana da criança e integrar-se às atividades comuns nessa semana, inclusive àquelas ações tradicionais produzidas por secretarias de educação, de esporte e lazer, escolas e outras entidades.

EM Belo Horizonte o dia D pela Educação Infantil terá como atividade a palestra a ser proferida pela professora pesquisadora Maria Ines Mafra Goulart com o tema Infancia, cotidiano e conhecimento na Faculdade de Educação, UFMG (AV Antonio Carlos, 6627, auditório Neidson Rodrigues) dia 06 de outubro, as 14:00.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PALESTRA TRAJETÓRIA DE PESQUISA SOBRE A INFÂNCIA COM AS CRIANÇASDIA 12 SETEMBRO NA FAE UFMG

NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE INFÂNCIA
E EDUCAÇÃO INFANTIL
CONVIDA PARA A PALESTRA:
TRAJETÓRIA DE PESQUISA SOBRE A INFÂNCIA
COM AS CRIANÇAS
Profa. FERNANDA MÜLLER
12 de setembro de 2011, segunda-feira às 9h30.
Sala de Teleconferências
FaE - UFMG
Informações: (31) 3409-6222 / nepeifae.ufmg@gmail.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Chamada para apresentação de trabalhos e Symposium sobre Infância e Aprendizagem em 2012 no 54o. ICA, Viena, Áustria

Chamada de trabalhos para o 54o Congresso Internacional de Americanistas, que vai acontecer em Viena, em julho de 2012: "BUILDING DIALOGUES IN THE AMERICAS".

Durante o congresso acontecerá um Symposium sobre Infância e Aprendizagem, buscará reunir e conhecer diferentes abordagens de pesquisa, sempre em diálogo com a Antropologia.

O prazo para submissão de trabalhos é 31 de agosto.
Vejam mais informações no site: https://ica2012.univie.ac.at/home/
Convidamos todos a participar e, por favor, divulguem.

Thematic area: Social and Cultural Anthropology
Symposium 937 - "Childhood and learning"

Coordenadoras: Gomes, Ana Maria UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil) e Paradise, Ruth (Departamento de Investigaciones Educativas, DIE/Cinvestav, Mexico)

Aprendizagem é um assunto de pesquisa que tem sido explorada tradicionalmente dentro de campos disciplinares como a Psicologia, Educação, Sociologia e, muito menos, Antropologia. No panorama contemporâneo conceitual das teorias antropológicas, mesmo se não houver acordo sobre o conceito de cultura em si, todas as abordagens convergem para a idéia de que a cultura (ou conceitos alternativos, tais como habilidades) tem de ser aprendida. Etnografias muitos descrevem os processos de aprendizagem, mas muitas vezes como parte de outros temas em estudo, como uma questão subsidiária para explicar o domínio de algumas práticas culturais, ou mais freqüentemente por descrever as práticas tradicionais. Como principal preocupação, a aprendizagem em contexto escolar é um modelo potente, particularmente quando o foco está na aprendizagem das crianças. Ele continua a ser um quadro de referência que potente guias também as investigações sobre as práticas de outros, chamados de "não-educados", ou "não-formal". Desde a discussão do modelo de aprendizagem, ea abordagem situada (Lave e Wenger, 1991), os processos de aprendizagem em diferentes campos empíricos estão focados em em investigações que levem em conta uma multiplicidade de configurações - que podem incluir de fato, mas não em exclusivo forma, a própria escola. Este simpósio tem como objetivo apresentar os resultados de pesquisas que estão sendo realizadas em vários países da América sobre a aprendizagem e infância em diferentes contextos família, comunidade e escola. Exploratória usando abordagens inter / transdisciplinar e metodologias específicas, os estudos foco incomum ou menos estudadas práticas culturais, como a religião, esportes, artes, dança e música, ou outras práticas particulares entre grupos específicos, bem como generalizada práticas contemporâneas como a uso de tecnologias modernas.
Palavras-chave: infancia, aprendizagem, antropologia da aprendizagem, aprendizagem situada

Pesquisa nos EUA acompanha grupo por 25 anos e avalia o poder da Educação Infantil na vida das pessoas.

Crianças que frequentam a pré-escola aos 4 ou 5 anos tendem a ter mais sucesso acadêmico e melhores empregos, diz estudo; população pobre é a mais beneficiada nessa fase de ensino

Fonte: Estado de Minas (MG)

Brasília – Enquanto o poder público historicamente destinou menos recursos para aEducação infantil, tida como secundária e opcional, as famílias, muitas vezes, encaram as escolinhas como um simples passatempo para os filhos. No entanto, uma pesquisa destacada pela edição de hoje da Science mostra que a Educação dos pequenos está longe de ser brincadeira.

Depois de acompanhar, por 25 anos, cerca de 1,4 mil norte-americanos nascidos em bairros de baixa renda, pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriram que ter contato desde cedo com um ambiente escolar de qualidade pode ter grande impacto positivo na saúde, na qualidade de vida e no mercado de trabalho, entre outros aspectos.

Os alunos acompanhados pelos cientistas foram divididos em dois grupos: os que frequentaram a pré-escola aos 4 ou 5 anos de idade e os que ingressaram diretamente no ensino fundamental, aos 6.

“Na ocasião, entre 1985 e 1986, escolhemos participantes com uma boa aptidão escolar. Aqueles que frequentaram o jardim de infância tiveram um efeito em grande escala em um conjunto amplo de aspectos socioculturais e de saúde até a vida adulta”, conta ao Estado de Minas Arthur Reynolds, líder do estudo.

“Isso ocorreu não apenas porque as crianças tiveram acesso à pré-escola, mas porque frequentaram programas de alta qualidade, com atividades muito além das tradicionalmente ligadas ao jardim de infância, como brincar”, afirma.

Para conseguir acompanhar durante duas décadas e meia os milhares de crianças — que no fim do estudo já eram adultos com seus próprios filhos — os pesquisadores tiveram a ajuda de uma ampla rede de instituições públicas.

“O estudo contou com a colaboração de longo prazo das escolas públicas. Assim, à medida que os participantes iam mudando de nível de ensino, eles continuavam sendo acompanhados”, explica Reynolds. “Também coletamos dados administrativos, além de realizar entrevistas com alunos, pais e professores. Todas essas informações nos ajudaram a manter 90% da amostra original na idade adulta”, acrescenta.

Embora todos os participantes residissem em bairros de baixa renda quando começaram a ser acompanhados, nem todos eram considerados pobres, segundo a definição do governo dos EUA.

“Isso nos permitiu perceber que os mais desfavorecidos economicamente colhem mais benefícios da Educação infantil do que os que são menos desfavorecidos”, afirma o pesquisador, para quem o estudo pode estimular investimentos na Educação dos menores em lugares onde isso ainda não é uma realidade.

“Se a Educação pré-escolar produziu efeitos positivos num dos maiores sistemas educacionais do mundo, isso pode ser reproduzido em praticamente qualquer lugar. Com recursos e envolvimento dos pais, esse é um excelente exemplo a se seguir”, completa.

domingo, 26 de junho de 2011

CIESPI E PUC-RIO LANÇAM BASE DE DADOS SOBRE PRIMEIRA INFÂNCIA

bY Adriana Hoffman, rede Cultura da Infância.
Base de Dados Infância e Juventude em Números – Série Primeira Infância

O CIESPI, em convênio com a PUC - Rio, lança a base de indicadores sobre a primeira infância no período de 1999 a 2009.

Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento humano. Crianças que têm a oportunidade de desenvolver habilidades cognitivas, sociais e emocionais em boas experiências pré-escolares apresentam, por exemplo, maior facilidade no curso de sua educação escolar posterior. Apesar deste dado, estima-se que 45% das crianças de 0 a 6 anos no Brasil vivem em famílias abaixo da linha da pobreza e têm seu direito ao desenvolvimento integral prejudicado pelas condições precárias de vida.

Pensando na necessidade de se priorizar a primeira infância para construir cidadãos que vivem em igualdade de oportunidades, o CIESPI/PUC-Rio apresenta a atualização da Base de Dados Infância e Juventude em Números. A proposta é subsidiar tanto atores do Sistema de Garantia de Direitos, quanto do poder público e da sociedade civil a concretizar mudanças para este grupo. A base é composta a partir de tabelas e gráficos com informações sobre a primeira infância no país no período de 1999 a 2009. Os gráficos apresentam comentários sobre tópicos como situação de pobreza, condições de saneamento e moradia, frequência escolar, entre outros.



Acesse a Base de Dados pelo site:

www.ciespi.org.br

CIESPI
Compromisso com as infâncias do mundo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Encontro de Brincantes, o que rolou...

Ontem domingo aconteceu na Lagoa do Nado o 3o Encontro de Brincantes. Compareceram muitos dos profissionais que atuam há anos na Cidade: Wellison Viola e sua companheira Elaine, Eliane, Luis Trópia, JR, Silvania, Marlene e eu. A conversa girou em torno das possíveis ações conjuntas que o grupo poderia realizar enquanto tal. Como muitos dos profissionais atuam há anos junto a projetos e oficinas na secretaria (hoje Fundação) de cultura, fez parte da conversa a retrospectiva histórica das ações que aconteceram no municipio pelo menos nos últimos 15 anos, desde a criação do Centro de Referência da Cultura da Criança, passando pelas atividades junto aos centros culturais, pelas Arenas da Cultura até os dias atuais. O movimento de organização de um grupo de brincantes não é novidade e sofreu movimentos e fluxos e refluxos ao longo destes anos pois foram relatadas varias ações de organização e desmantelamento do grupo.
A primeira motivação para encontro dos brincantes foi a troca de experiências. Na sala cada brincante trouxe um pouco dos seus brinquedos e muitas trocas aconteceram. Na roda de conversa, outros assuntos também foram apresentados como a possibilidade de formalização do grupo e de apresentar um projeto junto a Secretaria Estadual de Cultura, como pesquisas de jogos e brincadeiras junto a grupos culturais do estado. Apresentei a proposta de construção de museu dos brinquedos populares. As ações mais imediatas dos componentes do grupo dizem respeito ao encaminhamento de projeto para Edital da Fundação Municipal de Cultura para realização de cursos e oficinas.
Na minha avaliação o grupo reuniu profissionais da cidade com muita experiência na área e as chances qualquer trabalho produzido por ele ter sucesso e visibilidade são muito grandes.
O próximo encontro está marcado para dia 10 de julho.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Você conhece o Reggio Children?


Na última sexta, no auditório da Fundação Torino, aconteceu a apresentação do trabalho realizado pela Reggio Children feita por Carla Rinaldi coordenadora da RC e o prefeito da cidade de Regio Emilia(Itália), Graziano Del Rio. É conhecido de todos a experiência e a contribuição que a experiencia desta cidade italiana na Educação das crianças pequenas, principalmente na relação de escuta, de elaboração de pedagogias cuja marca tem sido a consideração da criança como atora e produtora de cultura e o uso de suas várias linguagens para expressar-se. (Ver livro as Cem Linguagens da criança de Loris Malaguzzi).

Reggio Children significa: Centro Internacional para a Defesa e Promoção dos Direitos e Potencial de Todas as Crianças

"Reggio Children é uma parceria público-privada empresa mista que a Prefeitura de Reggio Emilia (Itália) juntamente com outros indivíduos interessados, decidiu criar em 1994 para gerir as iniciativas de intercâmbio cultural e pedagógico que já vinham ocorrendo há
muitos anos entre os serviços municipais de infância e um grande número de professores e pesquisadores de todo o mundo.O projeto educacional desenvolvido e praticado na cidade, Centros de criança e pré-escolas de Reggio Emilia, procura proteger e comunicar a riqueza do conhecimento desenvolvido no âmbito desta experiência.




Entre os objetivos destacam:

- comunicar uma ideia forte de infância e de direitos da criança, potencialidades e recursos, que muitas vezes são despercebidas ou negligenciadas;



- promover estudos, pesquisas e experimentação na educação, com especial ênfase na criatividade das crianças e activa, construtiva, os processos de aprendizagem;

- promover o avanço do profissionalismo e da cultura dos professores, promovendo uma maior consciência do valor do trabalho colegial e de relações significativas com as crianças e suas famílias;

- destacar o valor da pesquisa, observação, interpretação e documentação de construção do conhecimento das crianças e processos de pensamento;

- organizar visitas guiadas para programas educacionais, iniciativas culturais, exposições, seminários, conferências, cursos de desenvolvimento profissional sobre as questões da educação e da cultura da infância.

Se voce pesquisa sobre a infância ou deseja aprender um pouco mais sobre a experiencia da Reggio Emilia, vale a pena visitar o site para avaliar as possibilidades de um intercâmbio, um mestrado ou mesmo uma visita o endereço é:
http://zerosei.comune.re.it/inter/reggiochildren.htm ou de sua representante no Brasil a RED SOLARE: http://redesolarebrasil.blogspot.com/

3o. Encontro de Brincantes de BH: Entrevista com JOTAERRE

Sobre o proximo encontro de Brincantes que acontecerá no próximo domingo, dia 19 de junho na Lagoa do Nado, nada mais correto do que conversar com um dos seus organizadores, Jotaerre. Veja em detalhes o que ele nos fala:

Prezado Rogério,

Em respostas às suas perguntas, vou responder que:

Estive sim no primeiro encontro, pq. sou um dos organizadores do encontro, eu e o Thiago Araújo – Palhaço Pindaíba. O primeiro encontro foi no Parque Lagoa do Nado no dia 10 de abril de 2011, domingo às 15hs.

O segundo Encontro de Brincantes da Lagoa do Nado, foi realizado no dia 15 de maio de 2011, sempre nos domingos na parte da tarde, às 15hs.

O terceiro encontro está marcado p. este final de semana, próximo domingo, 19/06.


Quanto as propostas, são muitas e ainda em andamento:

Propostas:

- organização do grupo de brincantes

- cultura da criança e patrimônio cultural imaterial

- pesquisas em brinquedos e brincadeiras e cultura popular em Minas

- projetos em leis de incentivo, municipal, estadual e federal

- profissionalização da atividade do ato de brincar

- criação de site ou blog, entre outros.



Estamos gravando depoimentos, opiniões de participantes do grupo, sobre o ato de brincar.

Este grupo já se reuniu na Lagoa do Nado, sob a organização e coordenação do Centro Cultural Lagoa do Nado na década de 90, ficou parado por muito tempo e agora, estamos retomando a discussão.

Se vc. for no próximo encontro, vai poder dialogar com brincantes que participaram das reuniões na década de 90 e poderá gravar depoimentos com os mesmos p. colocar no seu Blog.


O ponto de encontro na Lagoa do Nado é sempre na Biblioteca do Centro de Cultura.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Aconteceu: a UNA GLOBAL BIENNIAL CONFERENCE: construção de comunidades pacíficas e a primeira infância: Amsterdã


Entre os dias 12 e 14 de maio passado aconteceu em Amsterdam, Holanda a Conferencia internacional Bianual da UNA cujo tema tratou da construção de comunidades pacíficas tendo a primeira infância como foco de discussão. Segundo explica o proprio site da conferência: "Esta conferência internacional teve como objetivos explorar o poder da primeira infância como uma força para reduzir as divisões raciais e étnicas e as comunidades pacíficas. Ele irá proporcionar um fórum exclusivo para profissionais, pesquisadores e formuladores de políticas para aprender uns com os outros sobre os últimos desenvolvimentos na investigação e na prática de todo o mundo".

A conferência teve foco entre outras coisas, na compreensão de como programas de primeira infância podem contribuir para os esforços para superar as divisões comuns e construir sociedades socialmente inclusivas. As sessões estavam voltadas para a inclusão de diversos públicos:

aos formuladores de políticas públicas;
aos profissionais da infância
aso Investigadores da 1a infância

A conferência teve participação de trabalhos de pesquisadores de vários países como Israel, Irlanda do Norte, Grã Bretanha, India e do Brasil o professor Luiz Alberto Gonçalves da UFMG, atualmente consultor do MEC na discussão sobre a infância e diversidade cultural. Mais informações podem ser adquiridas no site Una Global biennial

Sobre a UNA
A conferência é organizada pela Una: A Iniciativa Global de Aprendizagem da Criança e diversidade étnica. Somos uma rede global, inter-disciplinar dos principais pesquisadores e profissionais empenhados em reduzir as divisões raciais e étnicas e construção de comunidades socialmente inclusiva, através da promoção de programas eficazes de infância. Nós compartilhamos o compromisso de garantir que todo o trabalho que fazemos é para crianças baseada nos direitos, os resultados focados e evidências.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PALESTRA: LA ESPERIENZA DIDATTICA E PEDAGOGICA DI REGGIO CHILDREN NA CASA FIAT- BH

Convite: palestra sobre a experiencia das Escolas de Educação Infantil da Reggio Emília, na Casa Fiat de Cultura. Sexta-feira, 14:30 h

A palestra é parte da agenda da delegação italiana na cidade de Belo Horizonte, num projeto de parcerias e intercâmbios entre as escolas italianas e as de BH.

Endereço: rua jornalista Djalma Andrade, 1250, Belvedere.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O NEPEI convida para a palestra: INFÂNCIA, PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGENS DE CRIANÇAS INDÍGENAS

Olá para todos,
na próxima segunda-feira, dia 6 de junho, farei uma palestra no NEPEI (Núcleo de Estudos sobre Infância e Educação Infantil)na Faculdade de Educação UFMG sobre a minha tese, defendida em fevereiro deste ano. O titulo da palestra é o mesmo da tese: CIRCULANDO COM OS MENINOS: INFÂNCIA, PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGENS DE MENINOS INDÍGENAS.

Quem quiser dar uma olhada no resumo da pesquisa é só CLICAR AQUI
06 de Junho de 2011, às 9h

Local: Auditório Luiz Pompeu, FaE - UFMG

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sétima Maior no Nossa Casa apresenta grupo Fala Tambor



By: Fabrício grupo Sambalêlê "O grupo Fala Tambor é o primeiro grupo de samba de roda da cidade de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais. Está registrado como Associação Cultural Fala Tambor. Também foi o primeiro movimento cultural tombado como bem cultural imaterial afro brasileiro da cidade de Belo Horizonte, no Inventário Tradições Afro Brasileiras, realizado pela Fundação Municipal de Cultura". Para saber mais clique no http://www.paragonbrasil.com.br/conteudo.php?item=2262


A festa vai acontecer no espaço Nossa Casa e é uma realização do Projeto Sambalêlê da ONG Corpo Cidadão. Quer saber o endereço da Nossa Casa? Então clique na imagem ao lado... um abraço

Brincantes de BH realizam encontro na Lagoa do Nado em junho.


Quem manda o recado é o brincante JR:

Se você é brincante ou se interessa por brincadeiras de todos os tempos e lugares venha participar do 2o Encontro de Brincantes na Lagoa do Nado,o primeiro aconteceu em maio.

Será no dia 19 de junho de 2011, domingo às 15hs.

Casarão – Biblioteca do Centro de Cultura Lagoa do Nado. A proposta do Encontro é além é claro de trocar experiências e brincadeiras, reunindo profissionais de várias áreas e lugares, também é conversar sobre aspectos como:

- organização do grupo de brincantes

- cultura da criança e patrimônio cultural imaterial

- pesquisas em brinquedos e brincadeiras e cultura popular em Minas

- projetos em leis de incentivo, municipal, estadual e federal

- profissionalização da atividade do ato de brincar

terça-feira, 24 de maio de 2011

UM RECADO PRO PESSOAL DA PESQUISA E INTERVENÇÃO

Olá, para todos que fazem a disciplina comigo: Pesquisa e intervenção na Educação Infantil, no LASEB FAE /UFMG. Enviei hoje os textos de nosso 1o seminario. Quem não conseguiu ter acesso aos textos e aos grupos envie um email pra mim com o nome completo que respondo. Envie um texto para rogex.correia@yahoo.com.br
Também podem mandar um email para laseb: laseb@fae.ufmg.br, procurem com Marcos o material.
um abraço rogerio.

se tiverem alguma dúvida, enviem um email.

domingo, 22 de maio de 2011

Museu virtual dos brinquedos populares: barcos


Olá,
apresento algumas embarcaçoes de brinquedo que adquiri enquanto viajava por este país. De pequenas canoas,passando por jangadas até as reproduções das embarcações que navegam pelos rios do Amazonas, encontramos uma grande diversidade de brinquedos. Certo é que de todos que recolhi apenas a jangada era flutuante, mas todos foram parar nas maos do meu filho. Comprei nos mercados populares das cidades, por onde passei. Feitos de madeira, reproduzem em detalhes as grandes embarcações que navengam pelo país. Atenção especial a jangada que traz todos os utensilios usados na pesca no mar. Também recolhi uma canoa feita com a casca de um fruto brincado por crianças. Um abraço.

Na sequencia:
1- Embarcação, Manaus- AM
2- Gaiola do Rio São Francisco, Montes Claros, MG
3- Jangada, Maceió, AL
4- Embarcação, Acre.
5- canoa de casca de fruto








quarta-feira, 18 de maio de 2011

PALESTRA NO NEPEI DISCUTE A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

O Núcleo de Estudos sobre Infância e Educação Infantil – NEPEI convida para a palestra:

Tensões contemporâneas no processo de passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental: Um estudo de caso.

Professora Vanessa Ferraz de Almeida Neves


23 de maio de 2011, às 9h

Local: Sala de Teleconferências, FaE - UFMG


Baseado em sua pesquisa de doutorado, destacamos um artigo escrito pela autora em conjunto com suas orientadoras Maria Cristina Gouvea e Maria Lucia Castanheira. Veja rapidamente um trecho do resumo:

"No contexto da ampliação do ensino fundamental para nove anos, o artigo relata como foi vivida, por um grupo de crianças, a transição de uma escola de educação infantil para uma de ensino fundamental em Belo Horizonte.
O processo de construção e análise dos dados da pesquisa baseou-se na abordagem interpretativa da sociologia da infância e na etnografia interacional. Verificou-se que as práticas educativas que assumiram centralidade na educação infantil e no ensino fundamental se estruturavam em torno da brincadeira e do letramento, mas situadas diferencialmente nos dois segmentos. Na escola de educação infantil, a centralidade do brincar esteve presente na organização das rotinas institucionais.

No entanto, tendo em vista sua condição de sujeitos inseridos em uma cultura grafocêntrica, as crianças voltaram-se para a apropriação da língua escrita, engajando-se individual e coletivamente em diversos eventos de letramento. (...) Argumentamos que a falta de diálogo presente na organização do sistema educacional brasileiro em relação aos dois primeiros níveis
da educação básica se refletiu no processo de desencontros vivenciados
pelas crianças pesquisadas. Nesse sentido, a investigação, ao ter como foco o registro da experiência infantil, evidenciou a necessidade de uma maior integração entre o brincar e o letramento nas práticas pedagógicas da educação infantil e do ensino fundamental, ambas dimensões centrais da cultura infantil contemporânea".
LEIA O ARTIGO NA INTEGRA CLICANDO AQUI.

domingo, 15 de maio de 2011


O pesquisador em Educação Willian Corsaro esteve recentemente no Brasil para autografar seu novo livro, Sociologia da infância (Artmed, 384 pp., R$ 68 – Trad. Lia Gabriele Regius Reis). O pesquisador americano realiza há mais de 30 anos estudos transculturais sobre as culturas de pares e a educação inicial das crianças na Itália, na Noruega e nos Estados Unidos. (veja no blog uma entrevista publicada com o autor). Sociologia da infância é o primeiro livro nesta área a apresentar uma análise teórica baseada em dados produzidos com crianças, e não apenas sobre elas. Veja os temas tratados em seu livro:

Parte I - O estudo sociológico da infância
Capítulo 1. Teorias sociais da infância
Capítulo 2. A estrutura da infância e as reproduções interpretativas de crianças
Capítulo 3. Estudo das crianças e da infância

Parte II - Crianças, infância e famílias no contexto histórico e cultural
Capítulo 4. Visões históricas da infância e das crianças
Capítulo 5. Mudança social, famílias e crianças

Parte III - Culturas infantis
Capítulo 6. Culturas de pares de crianças e reprodução interpretativa
Capítulo 7. Compartilhamento e controle em culturas iniciais de pares
Capítulo 8. Diferenciação e conflito na cultura de pares infantis
Capítulo 9. Culturas de pares pré-adolescentes

Parte IV - Crianças, problemas sociais e o futuro da infância
Capítulo 10. Crianças, problemas sociais e família
Capítulo 11. Crianças, problemas sociais e sociedade
Capítulo 12. O futuro da infância

MEC defende brincadeira em toda a Educação infantil Entrevista com Rita Coelho

EM 28/03/2011 by GABRIELA ROMEU Jornal Folha.com

A coordenadora de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Rita de Cássia Coelho, fala à Folha sobre a importância da brincadeira nos primeiros anos escolares.


FOLHA: Qual a ênfase que o documento 'Diretrizes Nacionais da Educação Infantil' dá à importância do brincar na educação infantil? É suficiente?

COELHO: As novas diretrizes da educação infantil dão à brincadeira um papel estruturante. Elas determinam que o currículo da educação infantil deve ser estruturado a partir de dois eixos: interações e brincadeiras.

De acordo com as diretrizes, a brincadeira tem uma função importante que estimula a imaginação da criança. Por meio do brincar é que a criança vai significar e ressignificar o real, tornar-se sujeito e partícipe. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual vivem, incorporando-se e, ao mesmo tempo, questionando regras, papéis sociais e recriando cultura. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações que fazem parte de suas observações. As brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao qual pertence. Por isso dizemos que a brincadeira é histórica e socialmente construída.

Brincar implica troca com o outro, trata-se de uma aprendizagem social. Nesse sentido, a presença do professor é fundamental, pois será ele quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a integração, planejar e organizar ambientes instigantes para que as brincadeiras aconteçam.

O professor precisa refletir sobre a importância e o papel das brincadeiras no seu trabalho. E deve fazer de todas as atividades de educar e cuidar um brincar: no banho, nas trocas, na alimentação, na escovação dos dentes, na "contação" de histórias, no cantar, no relacionar. Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir o novo.

Portanto, do ponto de vista de diretrizes é suficiente, importante e decisivo o que dizem sobre brincadeira. O desafio é como concretizar isso.

Diante de um tema tão importante nos anos iniciais, o MEC planeja desenvolver uma ação diferenciada ou uma pesquisa?

O Brasil tem vários grupos de pesquisadores que se dedicam a essa questão e eles apontam evidências sobre a importância do brincar. O Ministério da Educação dá providências para implementar uma compra governamental de brinquedos, entendidos como materiais pedagógicos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.

O que queremos com isso é dar uma identidade à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental coerente com as características desta faixa etária e com as necessidades das crianças.

Como avalia o tempo e o espaço dedicados ao brincar?

Na educação infantil todo tempo deveria ser de brincadeira. O brincar não é só uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir conhecimento e construir explicações. Então, na verdade, não deveria existir tempo de brincar pois na educação infantil a brincadeira deve ser contínua.

A questão do espaço é um dos grandes desafios, pois na educação infantil eles são precários, principalmente nos grandes centros urbanos em que a disponibilidade é limitada. O espaço muitas vezes é insuficiente não só para a brincadeira, mas até para o conforto das crianças. É preciso pensar em como melhorar a qualidade dos espaços. O interessante é que com o brincar, as crianças conseguem transformar os espaços. Por isso é importante a escola potencializar outros espaços disponíveis como as áreas externas, no entorno do prédio escolar.

O Ministério da Educação oferece assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

Iniciado em 2007, o programa formalizou até agora 2.348 creches em 2.151 municípios. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), prevê o repasse de recursos para a construção de 1.500 escolas em 2011.

sábado, 14 de maio de 2011

14 de maio é o Dia "T" no TamboLêLê


Eneida BAraúna manda uma mensagem pra gente. Aproveitem!

"No próximo sábado, 14 de maio, vai acontecer o segundo Dia T no Tambolelê.
A chegada do dia 13 de maio nos inspirou a fazer uma homenagem aos nossos ancestrais.
Essa data não é para ser comemorada, mas nos serve para lembrar daqueles que são exemplo de força, de AXÈ, resistência, amor e fé.
Em anexo a programação da noite.
Espero todos e todas.
Bjos
Eneida Baraúna "
Endereço do Tambolêlê: rua Passo Fundo 124 Bairro Novo Glória, Belo Horizonte,

Dia mundial do Brincar.


Olá, O dia mundial do brincar será comemorado no último sábado do mês de maio. Acompanhem a matéria que foi publicada no jornal abrinquedoteca.

"Dia Mundial do Brincar é comemorado em vários países do mundo. O Brasil aderiu à proposta da Associação Internacional de Brinquedotecas - International Toy Libraries Association (ITLA) e o comemora no último sábado do mês de maio, ou em torno desta data, em função das necessidades dos organizadores nos diferentes pontos do País.

A idéia da manifestação festiva é reunir várias gerações ao ar livre, ao redor de tabuleiros, brinquedos e muitas brincadeiras.


A Associação Francesa da Brinquedotecas – Association des Ludothèques Françaises – ALF há muitos anos estimula a comemoração. Tanto no seu site, como no site francês www.fetedujeu.org, temos acesso à documentação que organiza e incentiva a realização da festa. A iniciativa visa buscar o reconhecimento do brincar como:
- atividade essencial para o desenvolvimento da criança;
- instrumento de aprendizagem, de transmissão do saber e de educação para todos;
- expressão cultural favorecedora de encontros interculturais e intergeracionais;
- criador de vínculo social e de comunicação;
- ocupação de lazer e fonte de prazer.
...

No site do Reino Unido www.playday.org.uk encontramos muitas propostas e os temas que nortearam as festividades do seu dia do brincar nos anos anteriores: “Nosso Lugar”, “Crie tempo!”, “ Também nas nossas ruas”, entre outros. Neste ano a comemoração será em 03 de agosto e há muito que descobrir em uma visita ao site".

LEIA MAIS ACESSANDO O SITE: ABRINQUEDOTECA.COM.BR

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Seminário Itinerante da Escola da Vila em Belo Horizonte

By Elcilene Rocha, Instituto da Criança


O Seminário Itinerante em Belo Horizonte, apresenta em uma proposta de curta duração (7 horas), os temas de maior receptividade e melhor avaliados em programações já oferecidas.


A programação completa está disponível em nosso site www.escoladavila.com.br.

Informações
Data: 04 de junho de 2011
Horário: 8h às 17h15
Local: Escola Instituto da Criança
Endereço: Rua Laplace, 155 – Santa Lucia – Belo Horizonte – MG

Valor: R$265,00 à vista, 2 parcelas de R$139,00 ou 3 parcelas de R$95,00

Inscrições e mais informações: www.escoladavila.com.br, Centro de Formação_ cursoslivres _Seminário itinerante_2011.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Congresso Argentino de Antropologia Social aborda tema da infância e juventude

O Congresso Argentino de Antropologia Social acontece de 29 de novembro a 2 de dezembro. Um dos grupos de trabalho aborda a dimensão etária da infância pela antropologia. Leia abaixo a proposta de um dos sub-temas deste GT, escrito por uma das organizadoras Andrea Szulc:
"O reconhecimento do lugar que passou a ocupar as crianças como alimento para o pensamento nas ciências sociais, especialmente a contribuição conceitual e metodológica para esta análise crítica é feita de antropologia, de sua tradição de problematizar. A discussão tem ajudado a consolidar uma perspectiva antropológica sobre as crianças como construção social e histórica, heterogênea, mutante, impugnada, como um conjunto de experiências e categorias a serem abordados analiticamente em sua complexidade. No entanto, estamos preocupados com a naturalização continuada de crianças, em certos discursos profissionais e acadêmicas do senso comum, o que reduz a um fenômeno biológico universal e imutável. Propomos, portanto, a submissão de trabalhos para dar continuidade e aprofundar a problematização realizados nessa área, apelando em particular para refletir sobre as continuidades e transformações das crianças em seus diferentes contextos culturais".

O GT recebe resumos até amanha, dia 4 de maio. www.xcaas.org.ar

domingo, 1 de maio de 2011

Forum Mineiro de Educação Infantil discute desafios da oferta e obrigatoriedae da E.I

BY NEPEI: http://www.fae.ufmg.br/nepei/
O Fórum Mineiro de Educação Infantil está organizando o Encontro Ampliado 2011 com o tema: CRECHES E PRÉ-ESCOLAS: DESAFIOS DA OFERTA E DA OBRIGATORIEDADE previsto para os dias 02 e 03 de junho no Teatro da PUC. No evento ocorrerá o relançamento do Boletim do FMEI EI!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Seminário Regional: Educação Infantil e diversidade Etnico Racial na UFMG

bY UFMG ON LINE: http://www.ufmg.br/online/arquivos/019001.shtml em 20 de abril de 2011.

"A Faculdade de Educação (FaE) será sede, no dia 26 de abril, do Seminário Regional Educação Infantil e Diversidade Étnico-Racial, que vai reunir professores, gestores, pesquisadores e ativistas sociais interessados em debates e análises de experiências relacionadas com valorização da diversidade étnico-racial na educação de crianças.

O seminário vai conter três palestras seguidas de debate sobre temas como política educacional igualitária e valorização da diversidade étnico-racial nas escolas. O evento é promovido pelo MEC, Universidade Federal de São Carlos, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) em parceria com Programa Ações Afirmativas da UFMG e Núcleo de Estudos sobre Educação e Relações Étnico-Raciais (NEPER) da UEMG.

As atividades vão acontecer das 9h às 18h, no auditório Luiz Pompeu da FaE, que está localizada na avenida Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha".

domingo, 17 de abril de 2011

BLOG Antropologia da criança publica Bibliografia sobre o tema

Olá,
Francine Bordini do Blog Antropologia da Criança, publicou uma bibliografia sobre o tema do material disponível em revistas eletronicas. São eles:
Quem quiser ter acesso direto aos textos entre no seu blog:http://antropologiadacrianca.blogspot.com/

BORBA, Ângela Meyer. Infância e cultura nos tempos contemporâneos: um contexto de múltiplas relações. Resvista Teias, v.6, n.10-11, 2005.
BUSS-SIMÃO, Márcia. Antropologia da Criança: uma revisão da literatura de um campo em construção. Revista Teias, v.10, n.20, julho de 2009.
CORSARO, William. Sociologia da Infância. Editora Artmed.
FONSECA, Claudia. Da circulação de crianças à adoção internacional: questões de pertencimento e posse. Cadernos Pagu, n.26, p.11-43, janeiro-junho de 2006.
GIRARDELLO, Gilka. Produção cultural infantil diante da tela: da tv à internet. Revista Teias, v.6, n.10-11, 2005.
LEITE, Maria Isabel. Livros de Arte para Crianças: um desafio na apropriação de imagens e ampliação de olhares. Revista Teias, v.6, n.10-11, 2005.
PEREIRA, Rita M. R. Uma história cultural dos brinquedos. Revista Teias, v.10, n.20, julho de 2009.
PIRES, Flávia. Ser adulta e pesquisar crianças: explorando possibilidades metodológicas na pesquisa antropológica. Rev. Antropol. [online]. 2007, vol.50, n.1, pp. 225-270.
REIS, Andréa C. Imagens históricas da infância refletidas nos contos populares. Revista Teias, v.6, n.10-11, 2005.
RUSSO, Kelly. Vídeos educativos e o diálogo entre culturas: professores indígenas e a apropriação da linguagem audiovisual. Revista Teias, v.8, n.14-15, 2007.

9a. Edição do Prêmio Itaú-UNICEF

By Ana Cecilia forum Cultura da Infancia:

Uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o Prêmio Itaú-Unicef visa reconhecer, dar visibilidade e fortalecer o trabalho de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que contribuem, em articulação com as políticas públicas de educação e de assistência social, para a educação integral de crianças, adolescentes e jovens brasileiros de 6 a 18 anos.
A nona edição do Prêmio pauta o tema Educação Integral: experiências que transformam, com a finalidade de destacar a importância do desenvolvimento de aprendizagens e habilidades nos diversos campos do conhecimento, de valores e atitudes, seja na escola, na organização não governamental, na família, na comunidade, na cidade, que possibilitem a plenitude da formação integral do ser humano.

Participe; inscreva o projeto de ação socioeducativa dessa organização

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser retirados nas agências do Banco Itaú, nos escritórios do Unicef ou acessados no site www.premioitauunicef.org.br
Inscrições abertas até 31 de maio de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jean Lave na UFMG no III Encontro Internacional de Linguagem e Cognição


III Encontro Internacional de Linguagem, Cultura e Cognição
Palestra: dia 17 de abril as 19:00 horas

confiram no site a programação http://www.fae.ufmg.br/3lcc

confira um pouco da biografia e produções desta pesquisadora:
Jean Lave, PhD, é uma antropóloga social e da aprendizagem. Ela completou seu doutorado em Antropologia Social na Universidade de Harvard em 1968. Atualmente é Professora de Educação e Geografia da Universidade da Califórnia, Berkeley. Seus estudos de aprendizagem são reconhecidos como contribuições significativas para a psicologia educacional. Ela, juntamente com Etienne Wenger, foi pioneira na teoria da aprendizagem situada e da Comunidade de prática. Ela publicou três livros sobre o tema: Understanding Practice (co-authored with S. Chaiklin, 1993); Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation (with E. Wenger, 1991); and Cognition in Practice (1988). História (em pessoa - Mais recentemente, seu trabalho deu uma guinada histórica com um projeto de pesquisa colaborativa, etno-histórica, famílias produzindo, o comércio de História sobre as famílias mercantes britânicos envolvidos no comércio de Vinho do Porto em Portugal: History in Person: Enduring Struggles, Contentious Practice, Intimate Identities 2000, edited with Dorothy Holland). Ela está terminando um livro sobre a aprendizagem na Libéria e na evolução das práticas de investigação e continua a escrever sobre a teoria da prática social

Tuê Tuê e outras historias: musica & poesia

Na próxima quarta-feira dia 06 de Abril as 20:30 h no centro cultural da UFMG nao percam a apresentação Tuê Tuê e outras historias com Josiley Souza, Cristina Borges e Claudio Emanuel no projeto Música & Poesia.

AS MELHORES POSTAGENS DE 2010

Ola para Todos! Nesta semana, estou apresentando um pouquinho do que postei no blog no ano de 2010. Selecionamos algumas das melhores notícias pra dar uma idéia de como tá ficando o desenho do blog. Então, não se assuste se voce já viu esta noticia antes! um abraço,

EM 2010: Avaliação na Educação Infantil, um encontro com Francesco Tonucci



Como anda a avaliação na educação Infantil?

Neste final de semana estive na cidade de João Pinheiro, Minas Gerais, conversando com as professoras de Educação Infantil do município. É um dos maiores municipios do estado. Algumas professoras percorreram mais de 100 quilômetros para participar da capacitação. O tema discutido foi Avaliação.
Percebemos que na Educação Infantil ainda permanecem velhos estereótipos e preconceitos herdados do Ensino Fundamental que relacionam a Avaliação com exame, mensuração, qualificações, comparações, classificações e exclusões.

Apesar disso, ainda sim destacamos a importância de avaliar. Ela nos leva a auto-critica. Ela nos força a rever nossas idéias e nossas práticas e a tomar consciência dos pontos fortes e fracos de nossa atuação como professores.

Talvez estejamos tratando aqui de dois paradigmas sobre o conhecimento que atravessam a discussão sobre avaliação e até o momento não tenhamos nos dado conta. De um lado o paradigma de ciencia que valoriza a técnica, a eficiência, a lógica, os números, a mensuração. De outro temos um outro modelo, mais fenomenológico, que valoriza a experiencia do sujeito, o cotidiano, aspectos como intersubjetividade, o conhecimento que se produz através das interações entre os individuos. De um lado a avaliação clasificatória e excludente, de outro a mediadora e formativa. Por que é tão difícil para os profissionais da Educação Infantil tratar a avaliação numa perpectiva mais formativa? Haveria como superar esta dicotomia?

Uma das principais criticas feitas a avaliação nas escolas infantis se volta para seu uso como exercicio do controle sobre o comportamento infantil, diante dum modelo ideal de criança.

“a partir de uma visão moralista e disciplinadora, as crianças são julgadas a partir de um modelo ideal de criança obediente, atenta, organizada, caridosa, “querida”, surgindo as comparações e classificações das atitudes evidenciadas por elas” (Jussara Hoffmann, 1996).



Essa afirmação fez com que nos lembrássemos dos desenhos criticos e ireverentes de Francesco Tonnucci(alguns eu apresento aqui!) sobre como nossa sociedade cuida das crianças,principalmente na Escola. Eles se encontram no livro "com os olhos de criança". Para ele o titulo mais sugestivo deste texto seria "Avaliando a Educação Infantil, como cuidamos da infância vivida por nossas crianças?" Suas charges tratam das angústias vividas pelas crianças na escola: o não reconhecimento das experiencias e das vozes infantis, os longos períodos de espera, dos corpos imóveis, das tarefas mimeografadas. A avaliação também está presente nos exames, na comparação exercida pela professora ao avaliar seus alunos, a presença da nota... um olhar bastante foucaultiano sobre o papel da escola como controladora de corpos e mentes, do adultocentrismo, de uma socialização marcada pela poder do adulto sobre a criança, da produção de indivíduos dóceis e obedientes. Mesmo assim não podemos dizer que Tonucci seja um pessimista. Ele enxerga lampejos de esperança numa infancia melhor. A capa do seu livro dá mostra desta sua expectativa.

Em nossa conversa lá em João Pinheiro, fizemos a proposta de uma avaliação mais formativa, uma avaliação mais próxima do cotidiano e das experiências vividas pelas crianças na Educação Infantil; uma avaliação que se volta para a construção da autonomia da criança, que conta com a participação das próprias crianças em seus percursos de aprendizagem. E é pra isso que a avaliação deveria servir: para acompanhar e compreender os processos de aprendizagem das crianças por nós e por elas mesmas; para conhecer o que cada um dos meus alunos já aprendeu, e assim poder reorganizar as atividades, e para que ele aprenda o que ainda não aprendeu. Avaliar suas dificuldades e também suas conquistas. Pra isso o uso de fotos, entrevistas, registros de observação, portfólios, são as nossas principais ferramentas.






PARA SABER MAIS:

HOFFMANN, Jussara. Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. editora Mediação, 1996.
VILLAS BOAS, Benigna M.F. Portfólio, avaliação e trabalho Pedagógico. Papirus Editora, 2004.
SHORES, Elizabeth; GRACE, Cathy. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Editora Artmed. 2001.
TONUCCI, Francesco. Com os Olhos de Criança. Artmed.

um abraço,

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil