UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aprenda uma brincadeira nova com o Ponto de Cultura ARTECULANDO de Ituiutaba, MG

PALAVRAS CHAVES: BRINQUEDO POPULAR, ZARABATANA
Oi,
quem me passou esta dica foi a própria Marlene Freitas (FOTO), integrante do grupo Arteculando, de Ituiutaba, Minas Gerais. Como eles mesmos se auto-definem:
"O ARTECULANDO tem como principal objetivo, despertar as práticas lúdicas adormecidas, configuradas pelo brinquedo dentro de uma estética musical e cênica".

Aí vai uma dica de um brinquedo muito legal que vi no site do grupo:

ZARABATANA DE FOLHA DE TALO DE MAMOEIRO




1°- Escolher folhas de mamoeiro que possuam o talo mais reto o possível.
2°-Cortar o talo tirando a folha e a parte mais grossa, formando um cilindro de espessura homogênea.
3°-Cortar tiras de papel com cinco cm de largura por vinte cm de comprimento;
4°-Enrolar a tira de papel sobre o dedo indicador, apoiando – a com o dedo polegar e depois puxá-lo, formando um cone longo e fino. Cortar a parte mais grossa do cone e colar aponta com saliva e pronto é só colocar as setas construídas dentro dos cilindros e soprar que elas cortarão os ares atingindo os alvos desejados .
Visitem o site (http://www.teatrovianinha.com.br/arteculando) lá voce saberá um pouco mais sobre o trabalho do grupo e terá outras dicas de outros brinquedos populares.
um abraço e boa diversão!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O brincar na Educação Infantil:um desenho de formação em construção


No inicio do mês passei dois dias na Escola Municipal de Educação Infantil Belém em Contagem no encontro de formação na área de jogos e brincadeiras infantis. Atrás da escola encontra-se uma enorme mata. já o prédio é bem pequeno, funciona numa casa adaptada. São 8 turmas de crianças de 2 a 5 anos.Uma dinâmica que tenho adotado nestes encontros é primeiro fazer um primeiro momento junto com professoras e crianças juntas. brincamos de muitas coisas: camaleão, periquito maracanã, tá-tararátaxim, vendedor de abóbora, Mélice... Poder conhecer as crianças como são, como participam das brincadeiras acaba sendo um aprendizado pra todos, inclusive pra mim. Observo também como as professoras participam das brincadeiras se brincam ou ficam apenas observando e corrigindo os pequenos, se auxiliam e incentivam as crianças a brincarem. Este primeiro momento vai alimentar a conversa que terei logo em seguida apenas eu e as professoras . A gente conversa sobre a prática de brincar com as crianças. A conversa vai desde relembrar as brincadeiras realizadas, qual foi a participação das crianças ao brincarem, suas contribuições e neste sentido também todas as situações inesperadas que surgem a partir daí quando damos esta abertura considerando-as como co-participantes das brincadeiras, momento em que aprendem mas também nos ensinam muitas coisas. a conversa busca responder a uma questão: como podemos garantir uma participação plena das crianças durante o brincar? por fim, mas não menos importante é a brincadeira que realizamos com as professoras relembrando as brincadas com as crianças e trazendo outras. A gente avalia se a formação foi significativa para as professoras quando elas transformam o espaço num momento de troca, aí uma brincadeira acaba puxando a outra, percebemos as diferenças regionais e de geração numa mesma brincadeira. Aquele momento vira uma sementeira de idéias, novas brincadeiras, outras possibilidades de brincar a fim de torná-la mais divertida .
Bom, as professoras ao final avaliaram como positivo o encontro, foi dinâmico e pudemos de fato conversar sobre aquilo que traria contribuições para suas práticas
um abraço,






terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Museu virtual de brinquedos populares












Neste carnaval aproveitei para colocar em prática uma idéia que tive desde quando comecei o blog (acredito também que inspirado pela exposição do Dim). Resolvi apresentar o meu lado de colecionador de brinquedos populares. Sempre que viajo, procuro locais como feiras de artesanato e mercadinhos a procura dos artesãos e de seus brinquedos.

As vezes os brinquedos surgem por outras vias como nas conversas que tenho com as crianças do lugar.



Alguns desses brinquedos foram dos meus filhos e sobrinhos e por isso trazem as marcas do uso.






Os brinquedos tem seu valor sentimental e de registro da memória e não poderia ser diferente para mim, mesmo para um colecionador adulto, mesmo que não remetam a minha infância.




Tão importante quanto os brinquedos que coleciono são as histórias das pessoas e dos lugares que conheci que estão por tras desses objetos como as piorras indígenas que ganhei dos meninos Maxakali.






Até bem pouco tempo atras era possivel sentir o cheiro da cera de abelha e da fumaça da fogueira que os meninos usaram para confecioná-las.





Os brinquedos são muito difíceis de colecionar, o material é frágil quebra, tem os cupins... mesmo assim vale a pena colecioná-los, saber como foram construídos, como se brinca.




Ainda estou procurando um jeito de disponibilizar as fotos dos brinquedos no blog (talvez mudar o template do blog, algo parecido) mas já comecei a tirar as fotos e vocês podem ver algumas delas.
















um abraço,

exposição virtual brinquedim no portal cultura da infancia


O Portal Cultura Infância apresenta a exposição virtual "Brinquedim" do artista-plástico e Brincante Dim.
Dim é do Ceará, da cidade de Camocim. Nos seus trabalhos reencontrei muitos objetos que me despertavam verdadeiro fascinio quando criança: os brinquedos dos parquinhos de diversão, o interesse pela libélulas e pelos helicópteros, as bailarinas e os trapesistas.
Carrocel, bicicletas-helicópteros, dragões, bailarinas, equilibritas, libélulas, borboletas... tudo com muita cor e moviento. Os brinquedos o objetos gigantes presentes no universo infantil e na cultura popular são recriados em suas obras. Eles nos transmitem a sensação de liberdade e prazer vividos pelos personagens brincantes. Brincar é estar voando! Alguém pode resistir a abrir os braços quando se está voando?
visite a exposição:
http://www.culturainfancia.com.br
um abraço,

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Crianças dizem que palmada não resolve

"O castigo físico, quando aplicado por um longo período,
não surte mais oefeito desejado pelos adultos,
ou seja, o comportamento infantil indesejado segue
acontecendo. O que ascrianças
afirmam é que não lembram o motivo pelo qual foram castigadas".

esta é uma das conclusões da pesquisa realizada por ONG no Rio de Janeiro que ouviu crianças e pais sobre a pratica de bater para educar. acompanhe alguns trechos que selecionei da reportagem. para saber mais clique www.rediandi.org.br

por Lea Cunha e Maíra Streit
Publicado em rede Andi 26 01 2010

Como as crianças se sentem quando são castigadas fisicamente com tapas, puxão de orelha, chineladas e outros meios? O que se passa com elas quando ficam presas em quartos escuros ou são humilhadas? Elas são capazes de entender por que os pais as agridem (mesmo quando dizem bater para educar)?

Um estudo realizado pelo Instituto Promundo (organização não governamental brasileira que funciona há doze anos no Rio de Janeiro) ouviu pais e crianças em três comunidades cariocas para compreender melhor como eles veem o fenômeno dos castigos físicos e humilhantes. O trabalho, intitulado Crianças Sujeitos de Direitos, envolveu, ao todo, 65 crianças e adolescentes e 600 pais, mães e cuidadores de crianças.

Como parte do mesmo estudo, foram promovidos 45 encontros de sensibilização e uma campanha comunitária com o objetivo de modificar as práticas da educação infantil por parte das famílias e reduzir atitudes e comportamentos de violência intrafamiliar. Além disso, o projeto desenvolvido pelo Instituto pretendia identificar que estratégias teriam sucesso na promoção desses relacionamentos mais harmoniosos e não violentos para a erradicação do castigo físico contra a criança e promoção do desenvolvimento infantil no âmbito familiar.

Raio-X dos Castigos Físicos

Os piores métodos de castigo apontados pelas crianças foram a palmada no braço; ficar de castigo no banheiro; ficar de castigo no quarto; tapa na cabeça; paulada; puxão de orelha e chinelada. A maioria delas admitiu sentir medo, tristeza e raiva quando sujeitadas à punição física ou humilhante. Relatos dos especialistas que participaram do processo apontam que o tema levantou sentimentos muito fortes. Foram constatadas sensações de tristeza, infelicidade, depressão e, principalmente, dor e raiva quando os pais utilizam castigos físicos e humilhantes. Os depoimentos também apontam que as crianças sentem rejeição, menosprezo e marginalização. Elas relataram humilhação e impotência pelo fato de não poderem revidar o que foi sofrido.

Meninos e meninas ouvidos na pesquisa também disseram ficar muito ressentidos nos momentos em que sentem que seus pais não os escutam nem levam seus desejos em consideração. Muitos descreveram tentativas desesperadas de tentar se fazer ouvir pelos adultos. Há também uma carência por mais demonstrações de afeto e uma escuta atenta por parte de pai e mãe.

A mãe foi a pessoa que apareceu com maior frequência nos depoimentos das crianças como a aplicadora de castigos, principalmente os físicos, seguida dos irmãos e tios. O estudo aponta que isso se deve, provavelmente, ao fato de que elas passam mais tempo com seus filhos do que os demais.

Quando as crianças foram indagadas diretamente sobre as alternativas que seus pais poderiam usar para discipliná-las ao invés de utilizarem castigos físicos e humilhantes, a única possibilidade levantada foi que elas não repetissem o comportamento que desagradou seus pais, talvez porque o uso do castigo físico já seja legitimado e internalizado como correto. O castigo físico, quando aplicado por um longo período, não surte mais o efeito desejado pelos adultos, ou seja, o comportamento infantil indesejado segue acontecendo. O que as crianças afirmam é que não lembram o motivo pelo qual foram castigadas.

Ouvindo pais e mães

Os pais e mães ouvidos na pesquisa acreditam que estão batendo para educar, mas se esquecem que estão utilizando a mesma justificativa para conter ou punir a violência das crianças quando estas apresentam comportamento agressivo. Isso foi observado em um grupo de crianças que relatou apanhar após baterem nos seus irmãos. As declarações indicam que os pequenos reproduzem o comportamento violento dos seus pais. A chamada “transmissão geracional da violência” foi uma hipótese bastante considerada, pois algumas crianças, em seus discursos, afirmam que educarão seus filhos com violência, como seus pais. Essa contribuição negativa reforça a ideia de que a violência é um método educacional aceitável e a constante exposição à agressão faz com que os pequenos recorram mais facilmente a ela no trato com as outras pessoas.

As principais questões levantadas pela pesquisa foram: Como promover uma educação sem violência contra crianças e estimular a sua participação no ambiente familiar? Como medir mudanças de atitudes dos cuidadores em relação às crianças? Quanto tais mudanças reduzem o uso dos castigos físicos e humilhantes contra crianças?

Dentre as lições aprendidas foi ressaltado que filho é sim assunto de homem; que castigo físico e humilhante está totalmente naturalizado e incorporado no cotidiano das famílias e há dificuldade em reconhecer tais atos como violência. Foi dito pelos grupos que existe necessidade das cuidadoras terem um espaço de escuta e compartilhamento de sentimentos com os pais sobre o dia-a-dia com os filhos deles; que falta bases de apoio na criação dos filhos. Concordaram que o ciclo da violência no espaço da casa é reproduzido e que é importante ouvir e conhecer experiências positivas de educação dos filhos.

Fórum Nacional pela Primeira Infância, 06 março – 12 dezembro de 2010 Brasil

By Joao Augusto Figueiró
Instituto Zero a Seis
postado em rede de cultura da infancia em 12/02/2010


Missão: Promover a cooperação duradoura entre os diversos segmentos da sociedade no sentido de fomentar a adoção de políticas públicas de estado que dêem integral cumprimento ao artigo 227 da Constituição Federal.

"O objetivo geral deste fórum é a mobilização da sociedade e governos em todos os estados brasileiros, entre março e dezembro de 2010, realizando um amplo diálogo, no intuito de desenvolver, definir e difundir diretrizes e ações estratégicas aplicáveis às políticas públicas de estado e práticas privadas relativas à primeira infância em todas as suas dimensões e âmbitos bem como a promoção da cidadania e dos direitos humanos relativos à criança em todo o território nacional, incluindo de forma universal e irrestrita todas as iniciativas, programas, entidades governamentais e não governamentais e pessoas envolvidas ou interessadas no intercambio inter e transdisciplinar de idéias, conhecimentos, práticas e experiências de forma transversal, intersetorial e interministerial relativas ao direito das crianças. Desta forma, será um espaço para a troca de experiências com representantes do poder público, setor privado, pesquisadores, estudiosos e lideranças comunitárias para o trabalho através de redes de cooperação, incentivando o dialogo junto a outros públicos e territórios estratégicos para o fomento de iniciativas de desenvolvimento comunitário".
um abraço, rogerio

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

EMCANTAR E ESPETÁCULO PARANGOLÉ: CANTIGAS E BRINCADEIRAS INFANTIS


Para quem procura material novo para se inspirar e brincar com seus filhos, sobrinhos e alunos aí vai uma dica bem legal.

Conheci neste final de semana através de uma professora (Katy, da Escola de Educação Infantil Belem, em Contagem) um CD de musicas infantis produzido por uma ONG de Uberlandia. Descobri mais tarde visitando seu site que o cd faz parte de um KIT com um dvd um livro e um espetáculo infantil sobre canções e brincadeiras infantis. O nome da ONG é EmCantar e o seu espetáculo chama-se Parangolé. O trabalho é de resgate mas também de reinvenção das canções infantis. o Cd é composto por 20 músicas. Cantigas como a carrocinha, da abóbora faz melão, a casinha da vovó, camaleão, abre a roda tindolêlê, fui visitar minha tia em Marrocos, Minuê, ganham um nova roupagem ao serem apresentadas com novas melodias, novos arranjos. o material é bem acabado, ouvi neste final de semana e gostei muito. As musicas dão um novo gás para as brincadeiras, são ótimas para brincar. o espetáculo pararece muito bonito, os integrantes do grupo se vestem com roupas que lembram os cavaleiros da idade média, tudo muito colorido. aqui vai

o trailler que divulgam de seu espetáculo e seu filme. vale a pena mesmo é ouvir a entrevista do grupo tá no site. Aqui vai o endereço: quem quiser saber mais sobre o grupo e como adquirir o kit é só clicar no titulo da reportagem ou digitar http://www.emcantar.org/ um abraço, rogerio


Ps: encontrei o kit parangolé por R$ 43,90 no site da submarino.com

vale a pena ter em casa!



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

videos ensinam a construir brinquedos e manipular fantoches

Ola,
vi nestas férias alguns videos interessantes sobre construção de brinquedos. um site em específico vale a pena visitar: chama-se Artes de um tudo, de nilópolis, rio de Janeiro. voces vão encontrar além de construção de brinquedos, algumas dícas sobre como confeccionar e manipular fantoches. um relato de experiencia interessante da bonequeira Elizabeth Cunha, vale a pena visitar! um abraço,

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil