UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

URGENTE: II Jornada de pesquisa sobre Infância e Família: Envio de trabalhos até dia 31 de outubro

Foi prorrogado até 31 de outubro o prazo para o envio de propostas de apresentação de trabalho na II Jornada de pesquisa sobre Infância e Família.

O Núcleo de Antropologia e Cidadania (NACi) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) têm a honra de convidá-los para a


II Jornada de Pesquisa sobre Infância e Família
http://www.wix.com/2jornada/2011

24 e 25 de novembro de 2011
Auditório do Prédio 5 da PUCRS

Programação:

Dia 24/11/2011 - Auditório do Predio 5 da PUCRS (FFCH)

13:30 h - Inscrições no local

14:00h - Abertura com Autoridades

14:30h até 18:00h - Sessão de Comunicações orais I
Coordenação: Patrice Schuch (UFRGS)
Debatedor: Luis Eduardo Thomassim (UFPR)
Total de 6 apresentadores, a serem selecionados.
Inscrições de trabalhos até o dia 31/10, pelo email: 2jornada2011@gmail.com

19:00h até 21:30h - Mesa: "Crianças e Infâncias: perspectivas antropológicas"
Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS)
Participantes:
Clarice Cohn (UFSCAR)
Carla Villalta (UBA)
Claudia Fonseca (UFRGS)


Dia 25/11/2011 - Auditório do Prédio 5 da PUC (FFCH)

8:30h até 11:15h: Sessão de Comunicações II: "Pesquisa e Intervenção: reversibilidades possíveis"
Coordenação: Marco Paulo Stigger (UFRGS)
Debate: Paula Sandrine Machado (UFRGS) e Jair Silveira Cordeiro (PUCRS)
Participantes: 6 participantes a serem definidos.
Inscrições até o dia 25/10, pelo email:2jornada2011@gmail.com

11:30h até 12:30h: Apresentação de Pôsteres
Coordenação: Vitor Richter (UFRGS)
Debate: Luísa Dantas (UFRGS) e Maria Celeste Hernández (CONICET/NES-UNLP)
Participantes: 8 participantes a serem definidos.
Inscrições de trabalhos até o dia 25/10, pelo email: 2jornada2011@gmail.com

14:30h até 18:00h: Mesa II: "Família, Conflitos e Direitos: leis e práticas"
Coordenação: Denise Jardim (UFRGS)
Debate: Patrice Schuch (UFRGS)
Participantes:
Carmen Craidy (UFRGS),
Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS)
Rodrigo G. de Azevedo (PUCRS)


Atenção:
Receberemos trabalhos para apresentação nas Sessões de Comunicação I e II, assim como para apresentação na Sessão de Pôsteres, até o dia 31/10/2011, através do email: 2jornada2011@gmail.com

CURSO: O Cerebro vai a Escola

Objetivo

Esclarecer como o cérebro participa do processo de Aprendizagem. Estabelecer as relações entre a organização morfofuncional do sistema nervoso central e as funções cognitivas envolvidas no processo ensino-aprendizagem enfatizando o substrato neurobiológico da aprendizagem fundamentado pela neuropsicologia.

Pré-requisito

Ter concluído o ensino médio ou estar matriculado no ensino médio.

Público-alvo

Estudantes, professores, educadores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, pais e público em geral com 2º grau completo ou em curso, interessados em conhecer as bases biológicas do processo ensino-aprendizagem.

Ministrantes

Alexandre Hatem Pereira
Médico e residente em Psiquiatria / UFMG, colaborador no Projeto NeuroEduca; Pós-graduando em Neurociência e Comportamento.

Leonor Bezerra Guerra
Médica, mestre e doutora em Ciências: Fisiologia e Morfologia / UFMG; especialista em Neuropsicologia / FUMEC; professora adjunta de Neuroanatomia no Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas – UFMG, docente do Programa de PG em Neurociências da UFMG; coordenadora do Projeto NeuroEduca.

INSCRIÇÕES
E-mail:suporte.extensao@fundep.ufmg.br
Fone: +55 31 3409-4220
Fax: +55 31 3409-4583
Posto de Atendimento:
Campus UFMG Pampulha
Horário de Atendimento: 8:00 as 18:00 h
Av. Antônio Carlos, 6627
Pça de Serviços - Loja 07
Belo Horizonte/MG

sábado, 15 de outubro de 2011

O livro da vida das crianças : minha primeira experiência como etnográfo.


Em 1998 eu e cinco professoras da Escola Municipal Edison Pisani, localizada no aglomerado da Serra, Vila Fátima, em Belo Horizonte, trabalhavamos com as crianças de 6 anos. Era meu segundo ano Escola e resolvemos desenvolver um projeto montando com as crianças um livro que falasse das suas vidas. Seria um projeto como outro se não fosse a idéia sugerida por Elise de tirarmos fotos das crianças. Ficamos empolgados com a idéia e tanto eu como Elise haviamos feito oficina de fotografias encontrando um bom momento pra exercitar. Eram ao todo 3 turmas, quase 80 crianças e cada uma tinha direito de tirar 3 fotos. Quando perguntamos com quem elas queriam tirar as fotos pra nossa surpresa (pois não havíamos pensado nisto)a maioria das crianças faziam escolhas como "eu quero tirar uma foto com a minha mãe" ou "com o meu cachorro" ou ainda "em meu quarto". Desta forma, abraçamos a nova ideia de conhecer a casa dos meninos e a Vila como um todo.

Passamos o semestre saindo duas vezes por semana (inclusive nos sábados) cada um com um grupo de 5 a 6 crianças (o que exigiu uma logistica enorme pois mapeamos todos os endereços das crianças e as organizamos por grupos de vizinhança e parentesco) em direção a casa das crianças. Passávamos pelos becos, ruelas da vila orientados pelas crianças. O clima era de festa. Andando por um terreno desconhecido de novos cheiros, ruídos, dos olhares dos moradores, tudo era muito novo e ao mesmo tempo incerto. Meu maior medo era cair numa boca de fumo ou ter que negociar com os traficantes nossa caminhada pela vila o que de fato nunca aconteceu embora soubessem da nossa presença. Fora da escola os papéis se invertiam: "Estou com as crianças e elas tomam conta de mim", pensava o tempo todo e isto me deixava mais seguro.


Chegando nas casas das crianças encontrávamos todo o tipo de situações: a presença dos avos, dos irmãos mais velhos e mais novos, da mãe, as vezes ninguem. Era um verdadeiro acontecimento e realmente era muito bonito ver as crianças tomando a iniciativa de chamarem os parentes para tirarem as fotos. Nas fotos vamos encontrar nossas crianças com suas mães e avós, os irmãos e primos, os brinquedos, os quartos, os animais de estimação. Podemos indagar as fotos para falar daqueles que não aparecem nelas como os pais. E o que dizer dos seus olhares? Tivemos acesso as redes de relações das quais as crianças fazem parte e através das quais podemos identificar as relações de cuidado e abandono, os grupos de pares ou os grupos das crianças com quem nossos alunos conviviam diariamente, responsáveis pelas brincadeiras, pelo cuidado das crianças menores, pelo trabalho da casa, dos adultos que cuidam das crianças e das suas expectativas em relação à escola. A imagem do trafico e da violência que tinha anteriormente sobre aquele ambiente também estava presente mas ficou diluída e ganhou menos peso nas conversas que tinha com as pessoas, me mostrando outros aspectos importantes da sociabilidade destas crianças. Ficamos tão empolgados com o projeto que comprei um ampliador de fotos e montamos no banheiro do apartamento de Elise nosso pequeno laboratório. Na escola, além de conversarmos sobre as visitas trabalhavamos com as fotos de Sebastião Salgado. Dizia para as crianças enquanto mostrava uma linda e enorme foto de uma criança refugiada: "se a gente fizer bastante silêncio, somos capaz de escutar o que ela tem a nos dizer!" Um silêncio se fazia na roda de crianças sentadas comigo diante de uma foto que há pouco tempo atras não despertava tanto a atenção delas. De repente as crianças começavam a falar, mais de si mesmas do que elas imaginavam.
Para mim foi uma das experiências mais fortes que vivi com as crianças expandindo minha relação para além dos muros da escola, conhecendo mais de perto como era a vida delas, no espaço da vila e em seu grupo familiar. Foi realmente meu primeiro trabalho de campo como etnógrafo.


Não parecendo fazer um discurso pronto ou ocupar um lugar comum, não posso negar que aprendi a ver as crianças como produtoras de cultura como sujeitos que tinham muito a dizer sobre como viam o mundo. Questionando minha posição de adulto aprendi a considerá-las como sujeitos plenos, muito diferente da imagem que tinha como seres incompletos. Aprendi a dar ouvidos as crianças e apostar em suas capacidades. Talvez essa tenha sido pra mim a grande lição. Do projeto ainda guardo algumas fotos que resolvi postá-las aqui e escrever este texto.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

PALESTRA: CONCEPÇÕES DE CRIANÇA DE INFANCIA E DE EDUCAÇÃO NA PRIMEIRA INFANCIA

O6 DE OUTUBRO MIEIB realiza o dia D PELA EDUCAÇÃO INFANTIL

O MIEIB – Movimento Interfóruns de Educação Infantil, buscando assegurar uma maior articulação das ações dos Fóruns Regionais, está propondo a realização de um Dia D pela Educação Infantil. Os principais objetivos desta proposta são:
 dar visibilidade à existência dos fóruns estaduais de educação infantil;
 distribuir material produzido pelos fóruns para divulgar suas reuniões regulares e principais ações;
 proporcionar a realização de parcerias entre os fóruns e outras entidades de defesa da educação infantil;
 informar à sociedade em geral sobre a agenda do MIEIB e nossos posicionamentos frente às questões importantes da área;
 divulgar às famílias e responsáveis critérios de qualidade para a oferta de educação infantil.;
 esclarecer a sociedade sobre o equívoco que pode representar a matrícula antecipada de crianças de 5 anos no Ensino Fundamental.
Sendo assim, o MIEIB convidou a todos os fóruns regionais de educação infantil a aderir a essa proposta, sugerindo que fosse realizado o “Dia D” de maneira descentralizada; isto é, cada fórum e cada município poderão escolher um dia no mês de outubro para realizar suas ações (manifestações em praça pública, seminários, palestras, panfletagens, rodas com crianças em áreas públicas, etc.). Uma sugestão é aproveitar a semana da criança e integrar-se às atividades comuns nessa semana, inclusive àquelas ações tradicionais produzidas por secretarias de educação, de esporte e lazer, escolas e outras entidades.

EM Belo Horizonte o dia D pela Educação Infantil terá como atividade a palestra a ser proferida pela professora pesquisadora Maria Ines Mafra Goulart com o tema Infancia, cotidiano e conhecimento na Faculdade de Educação, UFMG (AV Antonio Carlos, 6627, auditório Neidson Rodrigues) dia 06 de outubro, as 14:00.

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil