UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

domingo, 14 de dezembro de 2008

DO QUE VOCE BRINCAVA QUANDO ERA CRIANÇA?

Oi Gente, estamos inaugurando uma parte nova neste blog cuja idéia é apresentar as memórias de infância das pessoas, principalmente das suas brincadeiras. Pra isto estou contando com a colaboração dos amigos para que possam dar seus depoimentos. Preferi começar divulgando um site cuja contribuição para o registro das memórias das pessoas tem sido fundamental. O Museu da Pessoa. Vejam duas pérolas que tive em mãos ao pesquisar sobre brincadeiras neste site...

"José Walderido Aquino de Oliveira - brincadeiras de dar choque
Nascido em 18 de julho de 1963, em Caruaru, interior pernambucano, cresceu entre as feiras e brincadeiras de Caruaru e as plantações de Arapiraca, em Alagoas. Aos nove anos, mudou-se com o pai e parte dos irmãos para Guarulhos. Anos mais tarde, decidiu voltar para sua terra, onde se fascinou pelo mundo do circo, com o qual viajou Brasil afora. Ao retornar para Pernambuco e mudou-se novamente para Guarulhos em busca de emprego. Hoje é Diretor Cultural e Social do Grêmio de da Aché. O seu depoimento sobre uma de suas brincadeiras de infância é um brinco! A criatividade das crianças não tem limite...
Museu da Pessoa (MP) - Que lembranças você tem desse tempo?Walderido - Ah, eu tenho várias, mas uma que me marca bastante é quando eu e meu primo... Meu primo morava com a gente também, a minha tia era separada e meus dois primos moravam com a gente na casa dos meus avós, em Alagoas. E a gente ia para linha do trem, passava o trem e a gente fazia faquinha. (risos) A faquinha que eu digo é assim: a gente pegava aqueles pregos grandes e colocava em cima do trilho, da linha. Quando o trem passava, ele amassava e fazia uma faquinha. (risos) E a gente gostava de fazer isso aí.
MP - Vocês usavam?
Walderido - Não, era só pelo prazer de amassar o prego. Ficava na forma de uma faquinha.
MP - Tinha outras brincadeiras que você lembra?
Walderido - A gente gostava muito de brincar de teatro. A gente imitava o pessoal da televisão: eu, ele, a minha prima, os colegas da escola... A gente jogava bola também. Tinha muita brincadeira legal. Mas o que a gente mais gostava era de representar. Era gostoso. (risos)
MP - O lugar que você passou o maior tempo da sua infância qual foi?Walderido - Foi em Caruaru.
(...)
Museu da Pessoa - Quantos irmãos você tem?Walderido - Seis irmãos.
MP - O nome deles?
Walderido - Walter Marcelo Aquino de Oliveira, Waldir Aquino de Oliveira, Maria Stella Aquino de Oliveira, Maria Luiza Aquino de Oliveira e Maria Adélia Aquino de Oliveira.
MP - Que lembranças você tem de você menino com os seus irmãos?
Walderido - Ah, eu sempre fui o mais danado, que eu era o mais velho. Como eu era o mais danado, o que eu fazia? A gente tinha um rádio lá em casa, que tinha um fiozinho que era para fora, e dava choque, aquele fiozinho. A gente, de brincadeira, botou uma placa em frente de casa escrito assim: "Dá-se choque". E a gente botava um preço. Por incrível que pareça, iam as crianças lá tomar choque. (risos)
MP - E pagavam?Walderido - Pagavam. Eu botava a mão no fio, pegava na mão de um, de outro e o último que se ferrava. (risos) Então era assim. Pegava na mão dos meus irmãos, e a corrente ia passando, e último é que se danava, que não tinha para onde ir. Mas a criança queria tomar um choque. E pagava para isso. (risos) Então essa brincadeira me marcou muito. E fazia também carrinho de rolemã. No quintal de casa era uma descida e a gente fazia umas estradas, eu fazia tudo isso daí. Falava que era um ônibus da linha, que ia passando para pegar o pessoal e levar para a cidade. E as crianças também, eu cobrava uma taxa para andar no meu carro. (risos).

Alexandre Guimarães Só de Castro - brincadeiras de detetive
Nascimento: 14/01/1968, Porto Alegre Profissão: Empreendedor Sócioambiental Projeto: Todo Mundo pode Mudar o Mundo - Campanha Ashoka Empreededores Sociais
Das brincadeiras como detetive na infância, em Porto Alegre, Alexandre se identificou como um investigador nato, ávido pelas descobertas, pela ação. Biólogo com mestrado em Ecologia, confessa que não se sente muito à vontade como professor em sala de aula. É fundador do Instituto Ilhas do Brasil, que desde 2004 desenvolve ações de fortalecimento das comunidades locais e desperta o interesse pela conservação e exploração sustentável dos recursos marinhos.


P – Fale um pouco da Associação dos Detetives.
R – Pois é, foi uma surpresa para mim, porque ficou esquecido. Foi um momento de resgate da infância. Tentando lembrar como eram as coisas, comecei a ver que havia deixado para trás atitudes que marcaram a minha forma de ser. Por exemplo, o fato de ser a pessoa que mobilizava os amigos para ter o que fazer. Sempre nos encontrávamos e meu papel era estimular esse processo. Quando eles acordavam, havia sempre coisas planejadas. Algumas davam certo e outras, não. Virou uma rotina e as famílias, os vizinhos já sabiam que isso acontecia.
P – Você comentou que passava logo cedo na casa deles.
R – Eu acordava às 6 horas da manhã e não tinha noção de que no final da semana as pessoas queriam descansar, porque eu não tinha essa sensação. Então, eu passava todos os dias. Meus pais morriam de vergonha, mas o que eles iam fazer? Até que, com seis anos, eu resolvi montar uma organização. Pedi ajuda para fazer as carteirinhas e o nome era Associação dos Detetives Secretos Metropolitanos. Na época eu não sabia, não tinha a menor idéia do que era metropolitano, mas achava bonito e devia ser algo importante. Éramos sete ou oito garotos nessa associação. Nosso trabalho era andar para conhecer os lugares que nem as pessoas que moravam ali perto conheciam. Eram sempre coisas ligadas à natureza. Subíamos nos muros das casas para ver o que havia nos quintais; se tinham bichos, frutas, porque também pegávamos frutas, é óbvio, e era muito divertido.
P – Teve algum caso de mistério que vocês investigaram?
R – Havia muitas coisas ligadas a mistérios porque algumas casas eram muito fechadas. Lembro-me da dona Dadá, em uma das casas. Ela furava as bolas que caiam lá dentro. Era uma coisa incrível. E dizíamos: “A Dadá está vindo aí!”. Tínhamos de correr, porque se ela furava as bolas de futebol devia ser muito má. Havia também aquelas coisas de criança, do tipo: testes para ficar na associação. Os critérios eram, claro, atividades esportivas e provas de resistência. Perto do campo havia uma luz que permitia jogar futebol até mais tarde. Só podia entrar na associação dos detetives quem tinha coragem para ficar por último e apagar a luz, porque todo mundo saía correndo quando a noite chegava. A luz não podia ficar acesa e alguém tinha que apagar a luz e voltar no escuro.
P – Quem era dessa turma? Você se lembra do nome das pessoas?
R – Sim. O Martin Roras, o Quico, o Carlos, que tinha o apelido de Sabiá. O Felipe, o Fabrício. Nos encontramos de vez em quando.
P – Tinha alguma garota que participava dessa turma?R – Tinha uma garota que jogava futebol conosco, a Fátima. Eu a encontro de vez em quando. Mas as meninas circulavam menos, ficavam mais em casa mesmo".

quem quiser saber mais visite: http://www.museudapessoa.net/

sábado, 13 de dezembro de 2008

O BRINCAR ENTRE OS ADULTOS, UMA EXPERIENCIA ESTÉTICA

"...As brincadeiras entram em nosso corpo e nos marca, constroem nossas sensibilidades e assim passam a fazer parte de nossa própria história. Procurei uma palavra que fosse significativa para representar aquilo que sentia enquanto brincava com o grupo. Encontrei uma: ar-re-ba-ta-men-to!"

13 dicas na hora de comprar os brinquedos para sua turma de Educação Infantil.

"Está chegando o final de ano e muitas escolas ja fazem os preparativos parao ano seguinte renovando o seu acervo de brinquedos. Resolvi trazer minha contribuição ao elaborar algumas sugestões. Aí vão 13 dicas para quem deseja comprar brinquedos para sua escola,"

Quando chega a hora de comprar brinquedos nas Escolas de Educação Infantil

"Qual seria a diferença entre o gesto de comprar brinquedos para crianças já tão conhecido de nossa cultura e o de selecionar brinquedos para instituições de Educação Infantil? Quais as especificidades que orientariam as escolhas de brinquedos em uma escola de Educação Infantil ?"

MITOS E CRENÇAS SOBRE A CRIANÇA DIANTE DA TV (I )

"...não podemos realizar uma crítica sobre a televisão baseando nossos argumentos em crenças e mitos. O principal deles é quando acreditamos que as crianças jazem passivas diante de um veículo onipotente."

Projetos Arquitetônicos em espaços infantis: parceria com Samy Lansky

Há muito tempo venho buscando um motivo para aproximar-me de Samy e podermos desenvolver um trabalho juntos. Para quem não o conhece ele é arquiteto que tem seu trabalho focado no estudo e concepção de espaços infantis voltados para o lazer e o brincar.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MITOS E CRENÇAS SOBRE A CRIANÇA DIANTE DA TV (I )

Há muito tempo que a Televisão desperta a atenção daqueles que estudam, pesquisam e convivem com as crianças, justamente pela forma intensa como a mesma se faz presente no cotidiano de suas infâncias. Todavia, muito do que se fala sobre a criança diante da TV está a mercê da aparição de modismos, da falta de distanciamento critico necessário e não está isento de questões ideológicas e condicionamentos de toda ordem.

Desde sua criação podemos dizer que muitas pesquisas já foram realizadas com o objetivo de investigar a relação entre a TV e a criança. Num rápido balanço destas produções podemos pelo menos aqui identificar alguns de seus objetos: desde o levantamento sobre o tempo de assistência a programas televisivos (relação que pode ser solitária ou em família), passando por estudos que investigaram a percepção e a capacidade da criança distinguir imagens televisivas reais das de ficção, até chegarmos aos estudos dos efeitos, que analisaram a relação entre, por exemplo, a televisão e o desenvolvimento da linguagem e do pensamento da criança, ou de seus comportamentos pró-sociais ou violentos.

Uma primeira preocupação que me vem a mente ao reler tais estudos é a de que não podemos realizar uma crítica sobre a televisão baseando nossos argumentos em crenças e mitos. O principal deles é quando acreditamos que as crianças jazem passivas diante de um veículo onipotente. Muitos estudos foram produzidos segundo este mito (ou como queiram outros, em determinado paradigma comunicacional), quando depositavam altas doses de preocupação com “os efeitos nocivos e muitas vezes imediatos que os produtos culturais televisivos teriam sobre o comportamento infantil”. A Televisão estaria entre outras coisas concorrendo com o brincar da criança; comprometendo sua linguagem e o seu desenvolvimento; estimulando a tolerância ou a violência; incentivando o consumo desenfreado de brinquedos... estas foram algumas das muitas conclusões já produzidas. Esta crença estava presente tanto em quem era pró ou contra a TV. Atestamos nestas pesquisas o seu comprometimento com um paradigma comunicacional que enquadrava as crianças numa fórmula que as constrangiam; um modelo rígido e estático, dicotômico e linear. Teria a televisão tanto poder assim sobre as crianças?

Outro problema: a própria concepção de socialização com que trabalham as pesquisas e os discursos sobre a TV e a criança. Assim, as mesmas idéias de ordem, estabilidade, invariância e assujeitamento dos atores sociais -noções estas que modelaram o paradigma comunicacional clássico- estão também presentes nas respostas que os pesquisadores davam as perguntas sobre o que e como as crianças aprendiam em seu contato com a televisão. O forte teor psicologizante destes estudos, focados excessivamente no individual e biológico (quando valorizavam excessivamente questões comportamentais e desconheciam as crianças como pertencentes a determinados grupos sociais) como fruto da ação de sujeitos plenos (adultos) sobre sujeitos incompletos (crianças), mediados pelo meio televisivo, predominou no pensamento dos pesquisadores durante muitas décadas.

A crítica a esta noção de socialização foi feita por muitos autores em épocas diferentes, dentre eles, Mayer (1973). Segundo o autor a socialização tem lugar durante toda a vida e ela não termina na infância. Isto sugere que tal processo é inconcluso e acontece também durante a vida adulta. Mudam-se com isso os lugares que ocupavam o adulto (completo) e criança (incompleto). COHN (2002), ao refletir sobre o papel da criança nas pesquisas sobre as sociedades não-ocidentais, analisa as mudanças que ocorreram no campo da antropologia, no que se refere a discussão da relação entre a criança, o desenvolvimento infantil e seu processo de aprendizagem. De uma abordagem do universo infantil visando sua integração na sociedade (numa concepção de uma ordem social estável) as pesquisas caminharam à procura de outra abordagem que levasse em conta a mudança social presente na idéia de socialização ao reconhecer a mudança no próprio processo de transmissão de conhecimentos de uma geração a outra, bem como a autonomia do próprio universo infantil. Para SILVA (2002) o novo conceito de socialização reflete-se na própria ação das crianças como atores sociais ativos.

A partir desta explanação, propomos que os estudos das relações estabelecidas entre a criança e a televisão sejam parte de discussão mais ampla sobre os estudos da infância. Neste sentido, aquilo que ficou latente nos estudos anteriores como uma premissa, como algo já dado ou natural é para nós aquilo que necessitamos trazer à tona sob o risco de obscurecermos a discussão. Daí a importância em se discutir conceitos como “socialização”, “infância” e “paradigma comunicacional”. Este é o assunto de nosso próximo texto...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Projetos Arquitetônicos em espaços infantis: parceria com Samy Lansky

Há muito tempo venho buscando um motivo para aproximar-me de Samy e podermos desenvolver um trabalho juntos. Para quem não o conhece ele é arquiteto que tem seu trabalho focado no estudo e concepção de espaços infantis voltados para o lazer e o brincar. Existem projetos seus espalhados por toda a Belo Horizonte. Podemos encontrá-los em varios pontos da cidade, sejam eles públicos como praças ou para um grupo mais restrito como crianças de determinadas escolas. Os espaços que projeta além de belos, criativos e em sintonia com o imaginário infantil trazem como ponto forte novas possibilidades para o brincar das crianças. Seu espírito inquieto fez com que buscasse investigar através de pesquisa as diversas formas como as crianças se apropriavam dos espaços que ele criava. Esta foi a tônica de sua dissertação de mestrado, defendida pela Faculdade de Educação da UFMG: Praça Jerimum: cultura infantil no espaço público, 2006. Hoje ele desenvolve seu doutorado com foco na infância e suas práticas culturais e de lazer no contexto urbano de uma metrópole aprofundando as discussões relacionadas à infância e a cidade. Torço para que esta parceria dê frutos. Um abraço!
Quem quiser mais informações sobre o Samy, visite o seu site: www.lanskyarquitetura.com.br

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Cartilha incentiva luta contra violência sexual infanto-juvenil

O Ministério da Saúde lançou no final de novembro dia 25 a Cartilha "Impacto da Violência na Saúde das Crianças e Adolescentes - Prevenção de Violências e Promoção da Cultura de Paz". O lançamento ocorreu durante a abertura do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro.

Elaborado por técnicos das áreas de Saúde da Criança, do Adolescente e da Mulher, o texto traz informações sobre as formas de violências sexual, a rede de serviços disponíveis nos estados e municípios, além de dicas de como perceber os sinais da violência sexual. O documento faz parte do trabalho realizado nos municípios com o objetivo de acabar com o abuso e a exploração infantil e sua tiragem inicial será de três mil exemplares


Com a cartilha, o Ministério pretende informar a população sobre o que fazer diante da constatação de um caso e como abordar a criança e o adolescente. Entre as dicas, estão: promover ações de sensibilização e mobilização na defesa da causa; conversar com crianças e adolescentes orientando-os sobre os riscos da violência no cotidiano e suas formas de prevenção; adotar posturas proativas frente a qualquer situação de violência; debater o assunto nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, dentre outros setores da sociedade.

Segundo técnicos do Ministério da Saúde, a ameaça aos direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente causa grande impacto na saúde da população e acarreta altos custos econômicos e sociais para o Estado e para as famílias. Com a violência, crianças e adolescentes acabam perdendo anos potenciais de vida. Em 2006, os acidentes e as violências foram responsáveis por 124.935 óbitos, representando 13,7% do total de mortes por causas definidas, configurando-se como a primeira causa de morte entre os adolescentes e crianças a partir de 1 ano de idade no Brasil.

De acordo com os dados da Cartilha, em adolescentes de 10 a 19 anos, as violências (52,9%), seguidas pelos acidentes de transporte (25,9%) e afogamentos (9,0%), são as principais causas de óbito nessa faixa etária. Esse perfil se repete nos adolescentes de 15 a 19 anos, no qual 58,7% dos óbitos foram por violências. Dados coletados no período de 2006 e 2007 pelo sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) revelam que, entre crianças de 0 a 9 anos a violência sexual foi a principal causa de atendimentos nos serviços de referência de violências. Dos 1.939 registros de violência contra crianças, 845 (44%) foram por violências sexuais.

A cartilha também fala a respeito dos motivos pelos quais as violências contra crianças e adolescentes são encobertas. Entre as causas, encontram-se: medo de denunciar; aceitação social da violência contra crianças e adolescentes utilizada
como justificativa de "educar"; e invisibilidade da violência quando os serviços de escuta não estão preparados para o acolhimento e atendimento da criança e do adolescente.

Reconhecendo a problemática do impacto da violência na saúde da população jovem, o Ministério da Saúde instituiu a Política de Atenção Integral à Saúde do Adolescente e do Jovem, como uma prioridade para o pleno desenvolvimento do país. A política se baseia em três eixos principais: crescimento e desenvolvimento, saúde sexual e saúde reprodutiva e prevenção às violências.

Entre outras políticas implementadas pelo MS no combate à violência, estão: a Rede Nacional de Prevenção de Violência, Promoção da Saúde e Cultura de Paz para o enfrentamento da violência; fortalecimento das ações de intervenções locais; inclusão dessa temática na agenda política, bem como a melhoria da qualidade da informação, entre outros.

Para acessar a cartilha clique no link: http://189.28.128.100/portal/arquivos/pdf/afc_cartilha_a5b.pdf


sábado, 29 de novembro de 2008

13 dicas na hora de comprar os brinquedos para sua turma de Educação Infantil.

Está chegando o final de ano e muitas escolas ja fazem os preparativos parao ano seguinte renovando o seu acervo de brinquedos. Resolvi trazer minha contribuição ao elaborar algumas sugestões. Aí vão 13 dicas para quem deseja comprar brinquedos para sua escola, pra você que está pensando em grandes compras ou apenas em brinquedos para a sua turma, seja você uma pessoa mais experiente ou se está realizando esta tarefa pela primeira vez:

1- Planeje com antecedência sua compra. Comprar brinquedos não é como ir ao supermercado. Não dá pra ir com pressa, e nem pode ser resumida a apenas esta etapa. Mesmo que você tenha uma lista na mão, diante das prateleiras lotadas de produtos vão surgir muitas dúvidas. São muitas possibilidades e se você não tiver muita clareza do que você quer e precisa, pode correr o risco desta experiência tornar-se frustrante. Esta tarefa vai lhe exigir muita paciência, observação e análise mas também muitas alegrias e aprendizados;

2- Comece por montar uma lista daqueles brinquedos que você considere que não podem faltar. Pense nos critérios que você utilizou para compor esta lista. Muitas pessoas preferem começar primeiro pelos critérios. Para mim, o caminho não importa, desde que as duas coisas sejam realizadas ao final. Não deixe de fora os critérios como segurança (verifique se possui selo da inmetro), idade da criança e qualidade do produto;

3- Pesquise 1: Amplie sua lista, buscando outras. Elas economizam tempo e dão ótimas sugestões de brinquedos. Existem algumas disponíveis na internet. Compare-as com a lista que você fez, principalmente os critérios. Vale a pena citar duas delas: o guia dos brinquedos e dos jogos da Associação dos Fabrincantes de Brinquedos, a Abrinq (www.abrinq.com.br ). Constituído por brinquedos que foram aprovados por profissionais da educação e testados por crianças em situações reais de uso, o guia descreve com bastante detalhes os produtos (dimensões, material) com fotos e informações sobre as habilidades desenvolvidas durante o seu manuseio. Vem também com indicação da idade. Para quem quer uma lista mais atualizada, o site abrinquedoteca (www.abrinquedoteca.com.br) disponibiliza “os melhores (brinquedos) do ano 2008-2009” também em parceria com a Abrinq. A Fundação Orsa (www.fundacaoorsa.org.br ) também já publicou uma excelente lista de brinquedos, mas não consegui localizar em seu site tal documento. Para quem se interessar, a dica está dada;

4- Pesquise 2: a hora das visitas. Antes de comprar os brinquedos visite as lojas, agende as visitas dos representantes de brinquedos. É melhor ter contato direto com o produto para poder avaliar sua qualidade, sua resistência, sua textura, sua portabilidade (se possuem as dimensões necessárias para serem manipuladas pelas crianças que se destinam). Por exemplo, se o carrinho que você deseja comprar é resistente, se o tipo de eixo que sustenta a roda é feito de plástico ou de ferro, se resistirá aos movimentos vigorosos das crianças. Visitar as escolas que já tenham o produto é uma ótima opção;

5- Faça uma leitura geral dos brinquedos da sua lista. veja como está ficando sua “cara”. Os brinquedos devem contribuir para o desenvolvimento integral da criança. Um aspecto que está ficando de fora de muitas listas são os brinquedos que favorecem o jogo simbólico e do faz-de-conta, em detrimento dos brinquedos voltados para o ensino da língua e da matemática. Muito cuidado não deixe isto acontecer! Diversifique! Leve em consideração também outros aspectos como a diversidade etnico racial (bonecas negras, índias);

7- Consulte seus colegas antes da compra. Esta tarefa se torna muito mais interessante quando você compartilha suas dúvidas com outros profissionais e principalmente com as próprias crianças. Peça opinião de seus colegas, construa os critérios, monte uma nova lista. Este processo de escolha, quando envolve a participação das crianças torna-se muito rico e educativo;

8- Verifique se sua lista está em sintonia com a proposta que você faz ou quer fazer para o brincar das crianças. Qual o lugar do brinquedo na socialização, desenvolvimento e aprendizagem das crianças? como esta pergunta é respondida pensando em questões mais objetivas como: onde objetos vão ser utilizados? Quando? Por quem? São brinquedos que ficarão na sala de aula ou eles circularão por todas as turmas? São para o espaço externo? É uma brinquedoteca? Neste sentido, existem muitas experiências diferentes, mas uma dica é importante: assegure que o brinquedo esteja presente em todos os espaços e momentos da vida da criança na escola. A brinquedoteca (espaços voltados exclusivamente para o brincar) embora seja bela e um ótimo cartão de visitas tem sido muito criticada por não assegurar esta prerrogativa. Afinal, os outros espaços também podem ter brinquedos, inclusive a sala de aula. Dentre as propostas mais interessantes recomendo darem uma olhada naquela elaborada pelo Insituto Avisa Lá sobre cantinhos de atividades diversificadas do projeto KidsMart. visite o site: www.avisala.org.br;


9- Pense onde e como os brinquedos ficarão armazenados e como será a rotina de limpeza, dos consertos, das substituições. Se os brinquedos forem deslocados para outros espaços, pense como fará para que isto ocorra. Evite amontoar os brinquedos de forma desorganizada. Digo isto porque na compra do brinquedo pode também levar junto caixas, baús ou outro local de armazenamento. Quando não se pensa nisto as pessoas acabam aproveitando as caixas de papelão em que vieram os produtos e com o tempo, o papelão vai virando aquele molambo, uma coisa horrorosa! Aproveitando a deixa, prateleiras ao alcance das crianças, baús, caixas para os brinquedos com peças pequenas, nunca em armários fechados ou prateleiras altas. Lá os brinquedos podem cair no esquecimento. Lembre-se que quanto mais os brinquedos estiverem disponíveis, ao alcance das crianças melhor.

10- Pense na reposição do seu acervo. Se você não tem idéia de quando acontecerá a próxima compra, trabalhe pelo menos com o prazo de um ano. Se este for o caso, reserve parte dos brinquedos que irá adquirir para repor à medida em que os outros forem sendo inutilizados.

11- Compre uma quantidade de brinquedos que seja o suficiente para o número de crianças. É difícil chegar a este número mas poucos brinquedos representam muitos conflitos e poucas chances deles durarem até o final do ano. Voce também pode compor o seu acervo com outros tipos de brinquedos como aqueles que voce pode construir junto com as crianças, ou adquiri-los sem precisar comprá-los (por exemplo doação);

12- Fuja do apelo visual ou comercial dos brinquedos da televisão ou da moda. Seja critico ao fazer as escolhas. Avalie a real contribuição que aquele brinquedo possa trazer para a criança que brinca. Outra coisa, dê preferencia aos brinquedos nacionais ; fuja daqueles que não passaram pela avaliação técnica, não possuem garantia e oferecem risco a saúde das crianças. Economia que acaba saindo caro.

13- O trabalho não termina com a compra de brinquedos. Avalie o se sua compra foi satisfatória. Avalie se seu cliente está satisfeito! (brincadeira!) Observe as crianças brincando, veja quais objetos não passaram no teste da resistencia, quais foram os mais preferidos pelas crianças, converse com as professoras. Daí você já tem uma lista pra começar uma nova compra. Pra quem já possui brinquedos o trabalho pode começar por avaliar os já existentes.


Brinquedos que não podem faltar na sua lista: aqueles voltados para o jogo simbólico que representem o mundo real ou dos próprio universo infantil (fantasias, fantoches, mascaras, roupas) bonecas, bonecos, carrinhos, kits os mais diversos como salões de beleza, kit cozinha, barraca de feira, barraca de cachorro quente, oficina mecânica, médico, jogos de encaixe, brinquedos populares também são ótimos, existem aqueles também muito....

Boas compras!

Quando chega a hora de comprar brinquedos nas Escolas de Educação Infantil


Um ato corriqueiro e ao mesmo tempo tão afetuosamente especial de nossa cultura talvez seja a prática de presentear as crianças com brinquedos. Conseguiríamos esgotar aqui todos os significados presentes num simples ato de presentear uma criança com um brinquedo? O brinquedo adquire aqui o significado de presente. O aniversário, o natal, o dia das crianças... as datas comemorativas ensinam às crianças a noção de tempo decorrido quando relembramos o dia do seu nascimento (aniversario), colocando-as em lugar de destaque ou o centro das atenções, o motivo e o sentido da festa. Diante do gesto de presentear a criança damos testemunho da sua importância em nossa sociedade. Mas não é só isso.

O simples ato de comprar brinquedos nos insere num diálogo com a cultura da criança e com o imaginário construído sobre a infância em que estamos imersos em nossa sociedade: imagens de infância guardadas em nossa memória, representações de criança - diversas e contraditórias- frutos das práticas culturais estabelecidas na relação adulto-criança, do discurso de teóricos das mais diversas áreas que buscaram construir um olhar diferenciado com relação a criança e suas brincadeiras, do papel da cultura de massas e da cultura popular no fomento desta imagem e, por fim, mas não menos importante nosso diálogo com a própria criança que brinca.

Por mais que simplesmente compremos aquilo que as crianças nos peçam não deixamos de emitir nossa opinião e desta forma fazemos escolhas. Nossas escolhas por determinados brinquedos refletem muitas vezes a imagem que nós adultos temos da criança (ou da nossa própria infância vivida) e uma preocupação sobre a imagem de mundo e de cultura que queremos valorizar (ou esconder) dos pequenos. Refletem também como compreendemos e valorizamos as brincadeiras na vida da criança.

Tratamos por brinquedo aquele objeto industrializado ou artesanal reconhecido como tal pelos adultos e crianças que independente de serem utilizados ou não, continuam sendo brinquedos destinados à criança. Objetos feitos pelos adultos; trata-se de uma produção cultural voltada para a criança.

O brinquedo é uma potente mídia e através dele transmitimos mensagens as crianças. Cada cultura coloca à disposição da criança na forma de brinquedos um banco de imagens consideradas expressivas dentro de um espaço cultural. Existe uma infinidade de universos culturais representados nestes objetos, desde o mundo da guerra e tecnológico, passando pelo universo doméstico, das profissões até o universo dos programas e desenhos televisivos. A criança ao brincar estaria manipulando estas imagens em terceira dimensão despertadas e sugeridas pelos brinquedos utilizando-as da forma como bem lhe convir elaborando novas hipóteses sobre o mundo que a rodeia.

Comprar brinquedos também é fonte de preocupação de quem trabalha na escola. A fim de garantir à criança seu direito ao brincar as escolas organizam-se para oferecer situações, espaços, materiais e tempos para tal atividade, promovendo interações entre crianças das mais diversas idades e mesmo com os próprios adultos. Muitas destas interações são mediadas pelos brinquedos. Eles constituem um aspecto fundamental e enriquecedor do brincar da criança. A tarefa de escolha e aquisição dos mesmos nem sempre é fácil.

Qual seria a diferença entre o gesto de comprar brinquedos para crianças já tão conhecido de nossa cultura e o de selecionar brinquedos para instituições de Educação Infantil? Quais as especificidades que orientariam as escolhas de brinquedos em uma escola de Educação Infantil ?

A seleção de brinquedos em Instituições de Educação Infantil

Os critérios como a segurança e a durabilidade dos brinquedos são importantes e devem ser sempre buscados, mas não devem ser os únicos.

Existe uma forte relação entre o brinquedo e o desenvolvimento da criança em cada etapa do seu desenvolvimento. As listas mais utilizadas pelos professores e fabricantes de brinquedos procuram adequar em suas classificações o brinquedo à idade da criança. Elas estão baseadas em pesquisas que tem como referencia os estudos de Piaget sobre a função do brincar no desenvolvimento da criança. E quando estamos falando aqui de desenvolvimento estamos tratando de todas as suas dimensões do físico ao intelectual, do afetivo, do social, do cultural e da criatividade da criança. O brinquedo é analisado em sua estreita relação com os itinerários de desenvolvimento da criança, ele possibilita à mesma desenvolver determinadas habilidades, adquirir competências, avançar em seus estágios de desenvolvimento.

Além das teorias de Piaget, existem outras novas formas de classificar os brinquedos, enriquecendo ainda mais nossas possibilidades de escolha e combinação entre os brinquedos. Por exemplo, se temos o brinquedo como portador de imagens culturais a serem manipuladas pelas crianças ao brincar, então, quanto mais diversas forem estas imagens, mais rica será a brincadeira. Neste sentido, se temos a opção comprar 10 bonecos, façamos a opção por adquirir a maior variedade possível: tamanhos e raças diferentes, soldados, personagens do universo da TV, animais do universo da fazenda, dinossauros...

O contexto de uso do brinquedo nas escolas difere muito da situação em outros contextos como a casa. Lá a rotatividade é muito maior, ele é mais solicitado. Isto sem falar que muitos dos brinquedos não foram planejados para as situações de uso da escola.

Se a idéia é abrir a discussão na busca de critérios que não reduzam as possibilidades do brinquedo no processo de socialização e desenvolvimento da criança acreditamos que a escolha dos brinquedos não pode estar desvinculado da forma como a escola pensa e planeja o brincar e como pensa trabalhar questões importantes da formação da criança. Escolher brinquedos para compor uma brinquedoteca é bem diferente de escolher brinquedos para organizar cantinhos de brinquedos na sala de aula. Se a escola possui espaço externo para brincadeiras, quais brinquedos podem ser mais adequados para as brincadeiras nesse lugar? E se a escola tem muitas dificuldades com espaço? Como garantir que o brinquedo permaneça a maior parte do tempo nas mãos das crianças e não guardados em prateleiras ou, quando o contrário, são disputados acintosamente? Como trabalhar as diferenças de gênero, a diversidade cultural, como o brinquedo pode ajudar estimulando formas de convívio social mais solidárias entre as crianças das mais diversas idades? Estas são algumas preocupações que podemos ter como norteadoras.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O BRINCAR ENTRE OS ADULTOS, UMA EXPERIENCIA ESTÉTICA


No trabalho que faço com jogos e brincadeiras sempre busquei tratar do lugar das brincadeiras na aprendizagem e socialização das crianças e nunca busquei tratar da importância desta experiência para os adultos. No último dia 13 de novembro participei em Pedro Leopoldo (MG) de um encontro com profissionais da Educação Infantil. O encontro é parte do projeto Infancia Ideal, parceria entre a Empresa Camargo Corrêa, a prefeitura da cidade e as Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo.

O encontro durou um pouco mais de uma hora. Chovia bastante mas apesar disto pudemos realizar muitas brincadeiras. O grupo (em torno de 60 pessoas) era constituído por profissionais que não eram professores ou educadores, desta forma não poderia dizer que o brincar constituía parte do seu cotidiano, sua ferramenta de trabalho, ou algo parecido. Mesmo assim, não pude deixar de observar a intensidade como homens e mulheres se envolviam nas brincadeiras, a sensação de êxtase, alegria e descontração presentes nas expressões e depoimentos dos participantes.

Se alguém me perguntar o motivo do titulo do artigo, digo que durante o encontro pensei muito naquilo que motivava as pessoas a brincarem e percebi que o resultado daquela brincadeira era belo, trazia beleza aos olhos e ao espírito e a experiencia estética vivida era muito semelhante a de qualquer outra forma de expressão artística que já vivi como a dança, a música, o teatro. Como dizia Shiller, o jogo e belo é uma forma de vida...

Na conversa com os participantes tive alguns insigts e agora passo a compartilhar com vocês. A primeira constatação é a de que não podemos reduzir a brincadeira a apenas uma produção das culturas infantis. Não estamos aqui menosprezando o papel destas últimas na preservação e perpetuação das brincadeiras, mas existe um outro lugar em que elas ainda estão vivas, pulsantes: nas memórias e vida dos adultos. Mesmo que há muito tempo não brinquem, elas ainda estão lá. Para mim a brincadeira muito mais que uma produção das culturas infantis é uma forma de linguagem, de registro de nossas experiências, que são ao mesmo tempo pessoais e culturais.

As brincadeiras trazem a vida condensada em micro-universos. Elas nos contam histórias, é uma forma de registro de tempos e épocas passadas. Esta memória das experiências passadas fica registrada através da beleza das letras das músicas, na harmonia dos movimentos, nos gestos expressivos. Ao brincarmos tomamos contato com esta história e a atualizamos. As brincadeiras entram em nosso corpo e nos marca, constroem nossas sensibilidades e assim passam a fazer parte de nossa própria história. Procurei uma palavra que fosse significativa para representar aquilo que sintia enquanto brincava com o grupo. Encontrei uma: ar-re-ba-ta-men-to. Traz em si as ações de encantar, enlevar, extasiar, maravilhar, entusiasmar... no dicionário, uma passagem bíblica vinha junto à palavra para contextualizar um de seus sentidos " se a fé te arrebata e inflama, vai aonde ela te levar". Gostei destas palavras. A brincadeira nos arranca, da rotina da inércia, da seriedade do mundo...

O tempo da brincadeira é um tempo dentro do tempo. O tempo não para mas temos a sensação de um tempo alargado. O tempo da brincadeira não é o tempo da fábrica, muito menos o tempo da TV ou da escola. É o tempo do ócio, o tempo inútil, não-produtivo, não visa um fim ou um produto. Talvez esteja relacionado a forma como vivemos esta experiência.

As brincadeiras não desaparecem quando nos tornamos adultos, acredito que elas se modifiquem tornam-se outra coisa. Elas saem do nicho da infância para se disseminarem em nossas redes de sociabilidade. Se as brincadeiras nos ensinam práticas de sociabilidade, como devemos tratar o outro, estabelecendo códigos de convivência entre as pessoas estariam os elementos das brincadeiras presentes de alguma forma mesmo que não mais a reconheçamos como tal no dia-a-dia de nossas relações sociais.

Por fim, conversamos sobre quem ensina quem a brincar. Por ser uma prática que não foi criada pela escola mas sim apropriada por ela, os mestres da brincadeira não são exclusividade dos professores. É mestre quem se propoe a brincar com as crianças, falar de sua infância, reconhecer e garantir a infancia das crianças de hoje.

A experiencia foi muito gratificante! Um abraço a todos que aceitaram o convite de participarem da oficina naquele dia. Espero reencontrá-los.

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil