UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

sábado, 29 de novembro de 2008

13 dicas na hora de comprar os brinquedos para sua turma de Educação Infantil.

Está chegando o final de ano e muitas escolas ja fazem os preparativos parao ano seguinte renovando o seu acervo de brinquedos. Resolvi trazer minha contribuição ao elaborar algumas sugestões. Aí vão 13 dicas para quem deseja comprar brinquedos para sua escola, pra você que está pensando em grandes compras ou apenas em brinquedos para a sua turma, seja você uma pessoa mais experiente ou se está realizando esta tarefa pela primeira vez:

1- Planeje com antecedência sua compra. Comprar brinquedos não é como ir ao supermercado. Não dá pra ir com pressa, e nem pode ser resumida a apenas esta etapa. Mesmo que você tenha uma lista na mão, diante das prateleiras lotadas de produtos vão surgir muitas dúvidas. São muitas possibilidades e se você não tiver muita clareza do que você quer e precisa, pode correr o risco desta experiência tornar-se frustrante. Esta tarefa vai lhe exigir muita paciência, observação e análise mas também muitas alegrias e aprendizados;

2- Comece por montar uma lista daqueles brinquedos que você considere que não podem faltar. Pense nos critérios que você utilizou para compor esta lista. Muitas pessoas preferem começar primeiro pelos critérios. Para mim, o caminho não importa, desde que as duas coisas sejam realizadas ao final. Não deixe de fora os critérios como segurança (verifique se possui selo da inmetro), idade da criança e qualidade do produto;

3- Pesquise 1: Amplie sua lista, buscando outras. Elas economizam tempo e dão ótimas sugestões de brinquedos. Existem algumas disponíveis na internet. Compare-as com a lista que você fez, principalmente os critérios. Vale a pena citar duas delas: o guia dos brinquedos e dos jogos da Associação dos Fabrincantes de Brinquedos, a Abrinq (www.abrinq.com.br ). Constituído por brinquedos que foram aprovados por profissionais da educação e testados por crianças em situações reais de uso, o guia descreve com bastante detalhes os produtos (dimensões, material) com fotos e informações sobre as habilidades desenvolvidas durante o seu manuseio. Vem também com indicação da idade. Para quem quer uma lista mais atualizada, o site abrinquedoteca (www.abrinquedoteca.com.br) disponibiliza “os melhores (brinquedos) do ano 2008-2009” também em parceria com a Abrinq. A Fundação Orsa (www.fundacaoorsa.org.br ) também já publicou uma excelente lista de brinquedos, mas não consegui localizar em seu site tal documento. Para quem se interessar, a dica está dada;

4- Pesquise 2: a hora das visitas. Antes de comprar os brinquedos visite as lojas, agende as visitas dos representantes de brinquedos. É melhor ter contato direto com o produto para poder avaliar sua qualidade, sua resistência, sua textura, sua portabilidade (se possuem as dimensões necessárias para serem manipuladas pelas crianças que se destinam). Por exemplo, se o carrinho que você deseja comprar é resistente, se o tipo de eixo que sustenta a roda é feito de plástico ou de ferro, se resistirá aos movimentos vigorosos das crianças. Visitar as escolas que já tenham o produto é uma ótima opção;

5- Faça uma leitura geral dos brinquedos da sua lista. veja como está ficando sua “cara”. Os brinquedos devem contribuir para o desenvolvimento integral da criança. Um aspecto que está ficando de fora de muitas listas são os brinquedos que favorecem o jogo simbólico e do faz-de-conta, em detrimento dos brinquedos voltados para o ensino da língua e da matemática. Muito cuidado não deixe isto acontecer! Diversifique! Leve em consideração também outros aspectos como a diversidade etnico racial (bonecas negras, índias);

7- Consulte seus colegas antes da compra. Esta tarefa se torna muito mais interessante quando você compartilha suas dúvidas com outros profissionais e principalmente com as próprias crianças. Peça opinião de seus colegas, construa os critérios, monte uma nova lista. Este processo de escolha, quando envolve a participação das crianças torna-se muito rico e educativo;

8- Verifique se sua lista está em sintonia com a proposta que você faz ou quer fazer para o brincar das crianças. Qual o lugar do brinquedo na socialização, desenvolvimento e aprendizagem das crianças? como esta pergunta é respondida pensando em questões mais objetivas como: onde objetos vão ser utilizados? Quando? Por quem? São brinquedos que ficarão na sala de aula ou eles circularão por todas as turmas? São para o espaço externo? É uma brinquedoteca? Neste sentido, existem muitas experiências diferentes, mas uma dica é importante: assegure que o brinquedo esteja presente em todos os espaços e momentos da vida da criança na escola. A brinquedoteca (espaços voltados exclusivamente para o brincar) embora seja bela e um ótimo cartão de visitas tem sido muito criticada por não assegurar esta prerrogativa. Afinal, os outros espaços também podem ter brinquedos, inclusive a sala de aula. Dentre as propostas mais interessantes recomendo darem uma olhada naquela elaborada pelo Insituto Avisa Lá sobre cantinhos de atividades diversificadas do projeto KidsMart. visite o site: www.avisala.org.br;


9- Pense onde e como os brinquedos ficarão armazenados e como será a rotina de limpeza, dos consertos, das substituições. Se os brinquedos forem deslocados para outros espaços, pense como fará para que isto ocorra. Evite amontoar os brinquedos de forma desorganizada. Digo isto porque na compra do brinquedo pode também levar junto caixas, baús ou outro local de armazenamento. Quando não se pensa nisto as pessoas acabam aproveitando as caixas de papelão em que vieram os produtos e com o tempo, o papelão vai virando aquele molambo, uma coisa horrorosa! Aproveitando a deixa, prateleiras ao alcance das crianças, baús, caixas para os brinquedos com peças pequenas, nunca em armários fechados ou prateleiras altas. Lá os brinquedos podem cair no esquecimento. Lembre-se que quanto mais os brinquedos estiverem disponíveis, ao alcance das crianças melhor.

10- Pense na reposição do seu acervo. Se você não tem idéia de quando acontecerá a próxima compra, trabalhe pelo menos com o prazo de um ano. Se este for o caso, reserve parte dos brinquedos que irá adquirir para repor à medida em que os outros forem sendo inutilizados.

11- Compre uma quantidade de brinquedos que seja o suficiente para o número de crianças. É difícil chegar a este número mas poucos brinquedos representam muitos conflitos e poucas chances deles durarem até o final do ano. Voce também pode compor o seu acervo com outros tipos de brinquedos como aqueles que voce pode construir junto com as crianças, ou adquiri-los sem precisar comprá-los (por exemplo doação);

12- Fuja do apelo visual ou comercial dos brinquedos da televisão ou da moda. Seja critico ao fazer as escolhas. Avalie a real contribuição que aquele brinquedo possa trazer para a criança que brinca. Outra coisa, dê preferencia aos brinquedos nacionais ; fuja daqueles que não passaram pela avaliação técnica, não possuem garantia e oferecem risco a saúde das crianças. Economia que acaba saindo caro.

13- O trabalho não termina com a compra de brinquedos. Avalie o se sua compra foi satisfatória. Avalie se seu cliente está satisfeito! (brincadeira!) Observe as crianças brincando, veja quais objetos não passaram no teste da resistencia, quais foram os mais preferidos pelas crianças, converse com as professoras. Daí você já tem uma lista pra começar uma nova compra. Pra quem já possui brinquedos o trabalho pode começar por avaliar os já existentes.


Brinquedos que não podem faltar na sua lista: aqueles voltados para o jogo simbólico que representem o mundo real ou dos próprio universo infantil (fantasias, fantoches, mascaras, roupas) bonecas, bonecos, carrinhos, kits os mais diversos como salões de beleza, kit cozinha, barraca de feira, barraca de cachorro quente, oficina mecânica, médico, jogos de encaixe, brinquedos populares também são ótimos, existem aqueles também muito....

Boas compras!

Quando chega a hora de comprar brinquedos nas Escolas de Educação Infantil


Um ato corriqueiro e ao mesmo tempo tão afetuosamente especial de nossa cultura talvez seja a prática de presentear as crianças com brinquedos. Conseguiríamos esgotar aqui todos os significados presentes num simples ato de presentear uma criança com um brinquedo? O brinquedo adquire aqui o significado de presente. O aniversário, o natal, o dia das crianças... as datas comemorativas ensinam às crianças a noção de tempo decorrido quando relembramos o dia do seu nascimento (aniversario), colocando-as em lugar de destaque ou o centro das atenções, o motivo e o sentido da festa. Diante do gesto de presentear a criança damos testemunho da sua importância em nossa sociedade. Mas não é só isso.

O simples ato de comprar brinquedos nos insere num diálogo com a cultura da criança e com o imaginário construído sobre a infância em que estamos imersos em nossa sociedade: imagens de infância guardadas em nossa memória, representações de criança - diversas e contraditórias- frutos das práticas culturais estabelecidas na relação adulto-criança, do discurso de teóricos das mais diversas áreas que buscaram construir um olhar diferenciado com relação a criança e suas brincadeiras, do papel da cultura de massas e da cultura popular no fomento desta imagem e, por fim, mas não menos importante nosso diálogo com a própria criança que brinca.

Por mais que simplesmente compremos aquilo que as crianças nos peçam não deixamos de emitir nossa opinião e desta forma fazemos escolhas. Nossas escolhas por determinados brinquedos refletem muitas vezes a imagem que nós adultos temos da criança (ou da nossa própria infância vivida) e uma preocupação sobre a imagem de mundo e de cultura que queremos valorizar (ou esconder) dos pequenos. Refletem também como compreendemos e valorizamos as brincadeiras na vida da criança.

Tratamos por brinquedo aquele objeto industrializado ou artesanal reconhecido como tal pelos adultos e crianças que independente de serem utilizados ou não, continuam sendo brinquedos destinados à criança. Objetos feitos pelos adultos; trata-se de uma produção cultural voltada para a criança.

O brinquedo é uma potente mídia e através dele transmitimos mensagens as crianças. Cada cultura coloca à disposição da criança na forma de brinquedos um banco de imagens consideradas expressivas dentro de um espaço cultural. Existe uma infinidade de universos culturais representados nestes objetos, desde o mundo da guerra e tecnológico, passando pelo universo doméstico, das profissões até o universo dos programas e desenhos televisivos. A criança ao brincar estaria manipulando estas imagens em terceira dimensão despertadas e sugeridas pelos brinquedos utilizando-as da forma como bem lhe convir elaborando novas hipóteses sobre o mundo que a rodeia.

Comprar brinquedos também é fonte de preocupação de quem trabalha na escola. A fim de garantir à criança seu direito ao brincar as escolas organizam-se para oferecer situações, espaços, materiais e tempos para tal atividade, promovendo interações entre crianças das mais diversas idades e mesmo com os próprios adultos. Muitas destas interações são mediadas pelos brinquedos. Eles constituem um aspecto fundamental e enriquecedor do brincar da criança. A tarefa de escolha e aquisição dos mesmos nem sempre é fácil.

Qual seria a diferença entre o gesto de comprar brinquedos para crianças já tão conhecido de nossa cultura e o de selecionar brinquedos para instituições de Educação Infantil? Quais as especificidades que orientariam as escolhas de brinquedos em uma escola de Educação Infantil ?

A seleção de brinquedos em Instituições de Educação Infantil

Os critérios como a segurança e a durabilidade dos brinquedos são importantes e devem ser sempre buscados, mas não devem ser os únicos.

Existe uma forte relação entre o brinquedo e o desenvolvimento da criança em cada etapa do seu desenvolvimento. As listas mais utilizadas pelos professores e fabricantes de brinquedos procuram adequar em suas classificações o brinquedo à idade da criança. Elas estão baseadas em pesquisas que tem como referencia os estudos de Piaget sobre a função do brincar no desenvolvimento da criança. E quando estamos falando aqui de desenvolvimento estamos tratando de todas as suas dimensões do físico ao intelectual, do afetivo, do social, do cultural e da criatividade da criança. O brinquedo é analisado em sua estreita relação com os itinerários de desenvolvimento da criança, ele possibilita à mesma desenvolver determinadas habilidades, adquirir competências, avançar em seus estágios de desenvolvimento.

Além das teorias de Piaget, existem outras novas formas de classificar os brinquedos, enriquecendo ainda mais nossas possibilidades de escolha e combinação entre os brinquedos. Por exemplo, se temos o brinquedo como portador de imagens culturais a serem manipuladas pelas crianças ao brincar, então, quanto mais diversas forem estas imagens, mais rica será a brincadeira. Neste sentido, se temos a opção comprar 10 bonecos, façamos a opção por adquirir a maior variedade possível: tamanhos e raças diferentes, soldados, personagens do universo da TV, animais do universo da fazenda, dinossauros...

O contexto de uso do brinquedo nas escolas difere muito da situação em outros contextos como a casa. Lá a rotatividade é muito maior, ele é mais solicitado. Isto sem falar que muitos dos brinquedos não foram planejados para as situações de uso da escola.

Se a idéia é abrir a discussão na busca de critérios que não reduzam as possibilidades do brinquedo no processo de socialização e desenvolvimento da criança acreditamos que a escolha dos brinquedos não pode estar desvinculado da forma como a escola pensa e planeja o brincar e como pensa trabalhar questões importantes da formação da criança. Escolher brinquedos para compor uma brinquedoteca é bem diferente de escolher brinquedos para organizar cantinhos de brinquedos na sala de aula. Se a escola possui espaço externo para brincadeiras, quais brinquedos podem ser mais adequados para as brincadeiras nesse lugar? E se a escola tem muitas dificuldades com espaço? Como garantir que o brinquedo permaneça a maior parte do tempo nas mãos das crianças e não guardados em prateleiras ou, quando o contrário, são disputados acintosamente? Como trabalhar as diferenças de gênero, a diversidade cultural, como o brinquedo pode ajudar estimulando formas de convívio social mais solidárias entre as crianças das mais diversas idades? Estas são algumas preocupações que podemos ter como norteadoras.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O BRINCAR ENTRE OS ADULTOS, UMA EXPERIENCIA ESTÉTICA


No trabalho que faço com jogos e brincadeiras sempre busquei tratar do lugar das brincadeiras na aprendizagem e socialização das crianças e nunca busquei tratar da importância desta experiência para os adultos. No último dia 13 de novembro participei em Pedro Leopoldo (MG) de um encontro com profissionais da Educação Infantil. O encontro é parte do projeto Infancia Ideal, parceria entre a Empresa Camargo Corrêa, a prefeitura da cidade e as Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo.

O encontro durou um pouco mais de uma hora. Chovia bastante mas apesar disto pudemos realizar muitas brincadeiras. O grupo (em torno de 60 pessoas) era constituído por profissionais que não eram professores ou educadores, desta forma não poderia dizer que o brincar constituía parte do seu cotidiano, sua ferramenta de trabalho, ou algo parecido. Mesmo assim, não pude deixar de observar a intensidade como homens e mulheres se envolviam nas brincadeiras, a sensação de êxtase, alegria e descontração presentes nas expressões e depoimentos dos participantes.

Se alguém me perguntar o motivo do titulo do artigo, digo que durante o encontro pensei muito naquilo que motivava as pessoas a brincarem e percebi que o resultado daquela brincadeira era belo, trazia beleza aos olhos e ao espírito e a experiencia estética vivida era muito semelhante a de qualquer outra forma de expressão artística que já vivi como a dança, a música, o teatro. Como dizia Shiller, o jogo e belo é uma forma de vida...

Na conversa com os participantes tive alguns insigts e agora passo a compartilhar com vocês. A primeira constatação é a de que não podemos reduzir a brincadeira a apenas uma produção das culturas infantis. Não estamos aqui menosprezando o papel destas últimas na preservação e perpetuação das brincadeiras, mas existe um outro lugar em que elas ainda estão vivas, pulsantes: nas memórias e vida dos adultos. Mesmo que há muito tempo não brinquem, elas ainda estão lá. Para mim a brincadeira muito mais que uma produção das culturas infantis é uma forma de linguagem, de registro de nossas experiências, que são ao mesmo tempo pessoais e culturais.

As brincadeiras trazem a vida condensada em micro-universos. Elas nos contam histórias, é uma forma de registro de tempos e épocas passadas. Esta memória das experiências passadas fica registrada através da beleza das letras das músicas, na harmonia dos movimentos, nos gestos expressivos. Ao brincarmos tomamos contato com esta história e a atualizamos. As brincadeiras entram em nosso corpo e nos marca, constroem nossas sensibilidades e assim passam a fazer parte de nossa própria história. Procurei uma palavra que fosse significativa para representar aquilo que sintia enquanto brincava com o grupo. Encontrei uma: ar-re-ba-ta-men-to. Traz em si as ações de encantar, enlevar, extasiar, maravilhar, entusiasmar... no dicionário, uma passagem bíblica vinha junto à palavra para contextualizar um de seus sentidos " se a fé te arrebata e inflama, vai aonde ela te levar". Gostei destas palavras. A brincadeira nos arranca, da rotina da inércia, da seriedade do mundo...

O tempo da brincadeira é um tempo dentro do tempo. O tempo não para mas temos a sensação de um tempo alargado. O tempo da brincadeira não é o tempo da fábrica, muito menos o tempo da TV ou da escola. É o tempo do ócio, o tempo inútil, não-produtivo, não visa um fim ou um produto. Talvez esteja relacionado a forma como vivemos esta experiência.

As brincadeiras não desaparecem quando nos tornamos adultos, acredito que elas se modifiquem tornam-se outra coisa. Elas saem do nicho da infância para se disseminarem em nossas redes de sociabilidade. Se as brincadeiras nos ensinam práticas de sociabilidade, como devemos tratar o outro, estabelecendo códigos de convivência entre as pessoas estariam os elementos das brincadeiras presentes de alguma forma mesmo que não mais a reconheçamos como tal no dia-a-dia de nossas relações sociais.

Por fim, conversamos sobre quem ensina quem a brincar. Por ser uma prática que não foi criada pela escola mas sim apropriada por ela, os mestres da brincadeira não são exclusividade dos professores. É mestre quem se propoe a brincar com as crianças, falar de sua infância, reconhecer e garantir a infancia das crianças de hoje.

A experiencia foi muito gratificante! Um abraço a todos que aceitaram o convite de participarem da oficina naquele dia. Espero reencontrá-los.

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil