UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança

FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira

Faz assim!

Despedida/ Samba mais eu

territorio do brincar

domingo, 23 de maio de 2010

oficina na Pés no Chão


Nesta semana estive em Contagem na EMEI Pés no Chão. No encontro participaram todas as educadoras (e educador) da Escola. Realizamos algumas brincadeiras, conversamos e refletimos sobre o brincar no cotidiano da escola e fizemos uma boneca de jornal.

Durante o exercicio de analise da pratica do brincar uma conclusão surgiu do trabalho. As vezes algumas colegas acabam vendo o trabalho de quem brinca com as crianças como perda de tempo. Outra conclusão, foi que é preciso tirar as crianças da inercia em que se encontram: se estiverem muito paradas as brincadeiras impussionam as crianças para o movimento, se estiverem em movimento o brincar pode sugerir brincadeiras mais focadas na concentração, na descoberta, na suspensão da respiração diante de um evento do micro universo das interações infantis como "caçar grilos" brincadeira que as crianças pequenas brincavam numa instituição que trabalhei. Brincar de soprar bolinhas de sabão é uma que combina momentos de ficar totalmente concentrado no domínio de soprar as bolas e o movimento quando as crianças correm atras das bolinhas.
outra discussão importante foi sobre a dinâmica que realizamos. Nela a professora se posiciona diante de uma série de afirmações sobre o brincar colhidas de depoimentos de profissionais da educação infantil. Uma das afirmações que mais gerou polêmica foi a de que as crianças de hoje não sabem brincar. Avaliamos que tal afirmação pode tornar-se uma armadilha para nosso trabalho. O brincar violento, a dificuldade das crianças brincarem juntas de forma solidária a brincadeira individual (a influência da propaganda gerando compra do brinquedo, valorizando a posse ao invés da possibilidade do mesmo ser uma forma de acesso a outras crianças) gera tal suspeita, mas vejamos, as crianças continuam brincando, utilizando a brincadeira como linguagem e instrumento de apreensão do mundo, embora estranhemos suas manifestações. As brincadeiras que elas não aprenderam foi porque não havia quem as ensinasse. A brincadeira sem conflito está apenas nas nossas idealizações. Ela também é o espaço do conflito, das negociações e também das soluções.
bom, a conversa foi muito boa. mais tarde explico como a gente fez a boneca de jornal. um abraço,














Um comentário:

Anônimo disse...

gostei muito da oficina! foi muito bom! abraço, rosicleide

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio by Almanaque Brasil

Brincantes do Brasil: Entrevista com Lydia Hortélio parte 2 by Amanaque Brasil