O encontro desta semana foi no Centro Municipal de Educação Infantil Mundo Maior, bairro Tijuca, município de Contagem. Localizada bem atrás do Zoológico a escola tem forte participação da comunidade. A instituição atende a aproximadamente 300 crianças de 0 a 5 anos, em dois turnos. 10 % das delas freqüentam a escola em horário de tempo integral. A escola pertencia a Fraternidade Espírita Bezerra de Menezes. As muitas modificações por que passou o prédio solucionou de forma simples e bem criativa problemas de espaço vivido também por muitas instituições. O espaço apesar de pequeno é bastante iluminado, arejado e (pode parecer contraditório mas não é!) amplo!
O encontro tinha como objetivo refletir sobre questões ligadas a concepções de criança e infância produzidas pelo campo de estudos da Sociologia e da Antropologia da criança e da infância.
Algumas questões de fundo orientaram o encontro:
- Quem são, afinal, as nossas crianças?
- O que identifica e distingue este grupo social internamente e relativamente a outros grupos?
- Que praticas e representações existem relacionadas com as crianças
- Como é que as crianças vêem o mundo em que vivem e como é que vêem a sua condição de crianças?
- Quais concepções de infância e de criança a escola trabalha? Quais suas implicações na formulação do seu projeto Pedagógico?
Iniciamos a conversa a partir de uma rápida leitura das imagens produzidas pela literatura, televisão e cinema sobre a criança e infância. São muitas as possibilidades que encontramos no cinema para explorar as diversas representações sociais que encontramos sobre a infância.
O encontro foi recheado com brincadeiras e reflexões sobre o trabalho desenvolvido na escola. Trabalhamos com as muitas (e quase sempre contraditórias) concepções de criança e infância que permeiam nossos discursos pedagógicos. Eles muitas vezes deslizam entre o discurso da valorização da criança naquilo que ela já é e aquele marcado pelo que falta a criança e o que ela poderá vir a ser. Ao mesmo tempo em que assistimos a uma crescente consciência pública dos direitos da criança, vemos também um desinvestimento na mesma, quando ela se torna um problema fazendo movimentar sentimentos ambíguos na hora de fazer vir ao mundo uma nova criança.
Ao final, tratamos pelo (já não tão novo) paradigma da infância apresentado por Allan Prout e Allison James naquilo que passou a ser chamado the New Social Studies of Childhood. (A idéia de infância como uma construção social, de caráter não universal nem tão pouco natural, uma variável da análise social, não dissociável de outras variáveis (gênero, etnia, classe), do seu caráter plural constatando a idéia da existência de muitas infâncias).
Está a disposição os slides da apresentação e o video (que infelizmente não passou) mas que vale a pena conferir. Chama-se a Invenção da Infância. Um abraço.
O encontro tinha como objetivo refletir sobre questões ligadas a concepções de criança e infância produzidas pelo campo de estudos da Sociologia e da Antropologia da criança e da infância.
Algumas questões de fundo orientaram o encontro:
- Quem são, afinal, as nossas crianças?
- O que identifica e distingue este grupo social internamente e relativamente a outros grupos?
- Que praticas e representações existem relacionadas com as crianças
- Como é que as crianças vêem o mundo em que vivem e como é que vêem a sua condição de crianças?
- Quais concepções de infância e de criança a escola trabalha? Quais suas implicações na formulação do seu projeto Pedagógico?
Iniciamos a conversa a partir de uma rápida leitura das imagens produzidas pela literatura, televisão e cinema sobre a criança e infância. São muitas as possibilidades que encontramos no cinema para explorar as diversas representações sociais que encontramos sobre a infância.
O encontro foi recheado com brincadeiras e reflexões sobre o trabalho desenvolvido na escola. Trabalhamos com as muitas (e quase sempre contraditórias) concepções de criança e infância que permeiam nossos discursos pedagógicos. Eles muitas vezes deslizam entre o discurso da valorização da criança naquilo que ela já é e aquele marcado pelo que falta a criança e o que ela poderá vir a ser. Ao mesmo tempo em que assistimos a uma crescente consciência pública dos direitos da criança, vemos também um desinvestimento na mesma, quando ela se torna um problema fazendo movimentar sentimentos ambíguos na hora de fazer vir ao mundo uma nova criança.
Ao final, tratamos pelo (já não tão novo) paradigma da infância apresentado por Allan Prout e Allison James naquilo que passou a ser chamado the New Social Studies of Childhood. (A idéia de infância como uma construção social, de caráter não universal nem tão pouco natural, uma variável da análise social, não dissociável de outras variáveis (gênero, etnia, classe), do seu caráter plural constatando a idéia da existência de muitas infâncias).
Está a disposição os slides da apresentação e o video (que infelizmente não passou) mas que vale a pena conferir. Chama-se a Invenção da Infância. Um abraço.
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