UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança
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FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS
OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira
Faz assim!
Despedida/ Samba mais eu
territorio do brincar
MUSICAS E APOSTILA DA OFICINA BRINCANTE
domingo, 3 de outubro de 2010
Quais as concepções de infância e criança orientam as praticas da Educação Infantil?
Nesta semana estive em duas cidades diferentes em encontro com as educadoras infantis, Contagem (MG, Polo Juverci) e Anchieta (ES, Seminario Projecta), para conversar sobre concepções de infancia e criança e sobre a noção de socialização com que trabalha a Educação Infantil. Refletir sobre concepçoes e representações de infancia é importante porque são elas que orientam nossas ações, nossas praticas e políticas sobre o que consideramos importantes para a educação das crianças. Sendo a Educação Infantil um das principais instancias socializadoras da infancia, como ela pensa a si mesma sobre o processo educativo que desenvolve?
Nos dois momentos, conversamos sobre as imagens contraditórias e ambiguas que hoje carregam nossa representação de criança e infancia construida ao longo do tempo(O cinema aborda muito bem esta ambiguidade), principalmente pelo pensamento educacional (de Rosseau a Pestalozzi, Froebel, Montessori, Piaget...).
Puras X bestiais, inocentes X corruptas, cheias de potencial X tábuas rasas
Nossa imagem em miniatura, a do ser carente, não-autônomo, em devir, objeto de projetos e iniciativa dos adultos, merecedora de proteção e educação.
Por exemplo, a Educação caminha entre valorizar aquilo que a criança já é e a faz ser criança e por outro lado destaca o que lhe falta e identifica e o que ela ainda
poderá vir a ser.
Conversamos sobre a revisão do conceito de socialização e as imagens de criança nela presentes: atores sociais, produtoras de cultura, " ... uma concepção dinâmica e historicizada de cultura, em que as crianças passam a ser consideradas seres plenos (e não adultos em potencial em miniatura), atores sociais ativos, capazes de criar um universo sócio-cultural com uma especificidade própria, produtor de uma reflexão critica sobre o mundo dos adultos". (esta fala é de Aracy Lopes da Silva.)
Estas imagens contraditórias estão presentes nas instituições de Educação Infantil. A mensagem que deixei para o grupo foi da importancia de identificar como estas imagens sustentam nossas praticas e ações, revendo-as e fazendo escolha por praticas que reflitam uma imagem mais positiva da infancia, valorizando aspectos como autonomia da criança, sua liberdade de expressão, de produtoras de cultura, colocando as crianças como parceiras do processo educativo.
um abraço,
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