Chamada de trabalhos para o 54o Congresso Internacional de Americanistas, que vai acontecer em Viena, em julho de 2012: "BUILDING DIALOGUES IN THE AMERICAS".
Durante o congresso acontecerá um Symposium sobre Infância e Aprendizagem, buscará reunir e conhecer diferentes abordagens de pesquisa, sempre em diálogo com a Antropologia.
O prazo para submissão de trabalhos é 31 de agosto.
Vejam mais informações no site: https://ica2012.univie.ac.at/home/
Convidamos todos a participar e, por favor, divulguem.
Thematic area: Social and Cultural Anthropology
Symposium 937 - "Childhood and learning"
Coordenadoras: Gomes, Ana Maria UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil) e Paradise, Ruth (Departamento de Investigaciones Educativas, DIE/Cinvestav, Mexico)
Aprendizagem é um assunto de pesquisa que tem sido explorada tradicionalmente dentro de campos disciplinares como a Psicologia, Educação, Sociologia e, muito menos, Antropologia. No panorama contemporâneo conceitual das teorias antropológicas, mesmo se não houver acordo sobre o conceito de cultura em si, todas as abordagens convergem para a idéia de que a cultura (ou conceitos alternativos, tais como habilidades) tem de ser aprendida. Etnografias muitos descrevem os processos de aprendizagem, mas muitas vezes como parte de outros temas em estudo, como uma questão subsidiária para explicar o domínio de algumas práticas culturais, ou mais freqüentemente por descrever as práticas tradicionais. Como principal preocupação, a aprendizagem em contexto escolar é um modelo potente, particularmente quando o foco está na aprendizagem das crianças. Ele continua a ser um quadro de referência que potente guias também as investigações sobre as práticas de outros, chamados de "não-educados", ou "não-formal". Desde a discussão do modelo de aprendizagem, ea abordagem situada (Lave e Wenger, 1991), os processos de aprendizagem em diferentes campos empíricos estão focados em em investigações que levem em conta uma multiplicidade de configurações - que podem incluir de fato, mas não em exclusivo forma, a própria escola. Este simpósio tem como objetivo apresentar os resultados de pesquisas que estão sendo realizadas em vários países da América sobre a aprendizagem e infância em diferentes contextos família, comunidade e escola. Exploratória usando abordagens inter / transdisciplinar e metodologias específicas, os estudos foco incomum ou menos estudadas práticas culturais, como a religião, esportes, artes, dança e música, ou outras práticas particulares entre grupos específicos, bem como generalizada práticas contemporâneas como a uso de tecnologias modernas.
Palavras-chave: infancia, aprendizagem, antropologia da aprendizagem, aprendizagem situada
UFMG EDUCATIVA: entrevista brinquedos e brincadeiras e formação da criança
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FAZ ASSIM! CANTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS
OUÇA AQUI AS PRIMEIRAS MÚSICAS DE NOSSO CD: produção: Claudio Emanuel, Marilza Máximo e Rogério Correia Direção Musical: Silvia Lima e Christiano Souza Oliveira
Faz assim!
Despedida/ Samba mais eu
territorio do brincar
MUSICAS E APOSTILA DA OFICINA BRINCANTE
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Pesquisa nos EUA acompanha grupo por 25 anos e avalia o poder da Educação Infantil na vida das pessoas.
Crianças que frequentam a pré-escola aos 4 ou 5 anos tendem a ter mais sucesso acadêmico e melhores empregos, diz estudo; população pobre é a mais beneficiada nessa fase de ensino
Fonte: Estado de Minas (MG)
Brasília – Enquanto o poder público historicamente destinou menos recursos para aEducação infantil, tida como secundária e opcional, as famílias, muitas vezes, encaram as escolinhas como um simples passatempo para os filhos. No entanto, uma pesquisa destacada pela edição de hoje da Science mostra que a Educação dos pequenos está longe de ser brincadeira.
Depois de acompanhar, por 25 anos, cerca de 1,4 mil norte-americanos nascidos em bairros de baixa renda, pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriram que ter contato desde cedo com um ambiente escolar de qualidade pode ter grande impacto positivo na saúde, na qualidade de vida e no mercado de trabalho, entre outros aspectos.
Os alunos acompanhados pelos cientistas foram divididos em dois grupos: os que frequentaram a pré-escola aos 4 ou 5 anos de idade e os que ingressaram diretamente no ensino fundamental, aos 6.
“Na ocasião, entre 1985 e 1986, escolhemos participantes com uma boa aptidão escolar. Aqueles que frequentaram o jardim de infância tiveram um efeito em grande escala em um conjunto amplo de aspectos socioculturais e de saúde até a vida adulta”, conta ao Estado de Minas Arthur Reynolds, líder do estudo.
“Isso ocorreu não apenas porque as crianças tiveram acesso à pré-escola, mas porque frequentaram programas de alta qualidade, com atividades muito além das tradicionalmente ligadas ao jardim de infância, como brincar”, afirma.
Para conseguir acompanhar durante duas décadas e meia os milhares de crianças — que no fim do estudo já eram adultos com seus próprios filhos — os pesquisadores tiveram a ajuda de uma ampla rede de instituições públicas.
“O estudo contou com a colaboração de longo prazo das escolas públicas. Assim, à medida que os participantes iam mudando de nível de ensino, eles continuavam sendo acompanhados”, explica Reynolds. “Também coletamos dados administrativos, além de realizar entrevistas com alunos, pais e professores. Todas essas informações nos ajudaram a manter 90% da amostra original na idade adulta”, acrescenta.
Embora todos os participantes residissem em bairros de baixa renda quando começaram a ser acompanhados, nem todos eram considerados pobres, segundo a definição do governo dos EUA.
“Isso nos permitiu perceber que os mais desfavorecidos economicamente colhem mais benefícios da Educação infantil do que os que são menos desfavorecidos”, afirma o pesquisador, para quem o estudo pode estimular investimentos na Educação dos menores em lugares onde isso ainda não é uma realidade.
“Se a Educação pré-escolar produziu efeitos positivos num dos maiores sistemas educacionais do mundo, isso pode ser reproduzido em praticamente qualquer lugar. Com recursos e envolvimento dos pais, esse é um excelente exemplo a se seguir”, completa.
Fonte: Estado de Minas (MG)
Brasília – Enquanto o poder público historicamente destinou menos recursos para aEducação infantil, tida como secundária e opcional, as famílias, muitas vezes, encaram as escolinhas como um simples passatempo para os filhos. No entanto, uma pesquisa destacada pela edição de hoje da Science mostra que a Educação dos pequenos está longe de ser brincadeira.
Depois de acompanhar, por 25 anos, cerca de 1,4 mil norte-americanos nascidos em bairros de baixa renda, pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriram que ter contato desde cedo com um ambiente escolar de qualidade pode ter grande impacto positivo na saúde, na qualidade de vida e no mercado de trabalho, entre outros aspectos.
Os alunos acompanhados pelos cientistas foram divididos em dois grupos: os que frequentaram a pré-escola aos 4 ou 5 anos de idade e os que ingressaram diretamente no ensino fundamental, aos 6.
“Na ocasião, entre 1985 e 1986, escolhemos participantes com uma boa aptidão escolar. Aqueles que frequentaram o jardim de infância tiveram um efeito em grande escala em um conjunto amplo de aspectos socioculturais e de saúde até a vida adulta”, conta ao Estado de Minas Arthur Reynolds, líder do estudo.
“Isso ocorreu não apenas porque as crianças tiveram acesso à pré-escola, mas porque frequentaram programas de alta qualidade, com atividades muito além das tradicionalmente ligadas ao jardim de infância, como brincar”, afirma.
Para conseguir acompanhar durante duas décadas e meia os milhares de crianças — que no fim do estudo já eram adultos com seus próprios filhos — os pesquisadores tiveram a ajuda de uma ampla rede de instituições públicas.
“O estudo contou com a colaboração de longo prazo das escolas públicas. Assim, à medida que os participantes iam mudando de nível de ensino, eles continuavam sendo acompanhados”, explica Reynolds. “Também coletamos dados administrativos, além de realizar entrevistas com alunos, pais e professores. Todas essas informações nos ajudaram a manter 90% da amostra original na idade adulta”, acrescenta.
Embora todos os participantes residissem em bairros de baixa renda quando começaram a ser acompanhados, nem todos eram considerados pobres, segundo a definição do governo dos EUA.
“Isso nos permitiu perceber que os mais desfavorecidos economicamente colhem mais benefícios da Educação infantil do que os que são menos desfavorecidos”, afirma o pesquisador, para quem o estudo pode estimular investimentos na Educação dos menores em lugares onde isso ainda não é uma realidade.
“Se a Educação pré-escolar produziu efeitos positivos num dos maiores sistemas educacionais do mundo, isso pode ser reproduzido em praticamente qualquer lugar. Com recursos e envolvimento dos pais, esse é um excelente exemplo a se seguir”, completa.
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